A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
autorizou ampliar para 10 mil pessoas o número de participantes dos testes com
a vacina de Oxford no Brasil. Inicialmente os testes no país previam a
participação de 5 mil pessoas.
A vacina recebeu este nome por ser desenvolvida em um
consórcio com pesquisadores da universidade inglesa de Oxford. O laboratório
por trás dos testes é o também britânico AstraZeneca.
Além do acordo para aquisição e fabricação do imunizante no
país, o Brasil é uma das nações onde os testes estão sendo realizados. A
instituição responsável por conduzir as análises com voluntários brasileiros é
a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Até o momento, os testes eram realizados em São Paulo, no
Rio de Janeiro e na Bahia. Com a ampliação do número de
participantes, o imunizante será testado também no Rio Grande do Sul e no Rio
Grande do Norte.
A agência reguladora permitiu também que o consórcio amplie
a faixa etária dos participantes do ensaio clínico. Com isso, serão incluídos
entre o rol de voluntários pessoas com idades acima de 69 anos.
Acordo
O governo federal fechou um acordo para a aquisição de
insumos visando a fabricação da vacina no Brasil. Pelo plano inicialmente
adotado, seriam adquiridos princípios ativos para 30 milhões de doses até o
início do ano que vem e a transferência de tecnologia para a fabricação pela
Fundação Oswaldo Cruz de mais 70 milhões de unidades do imunizante no ano que
vem.
Há uma semana, o laboratório AstraZeneca suspendeu os
testes com a vacina, em razão de reações adversas em um voluntário na
Inglaterra. No sábado (12), a Autoridade Sanitária do Reino Unido autorizou
a retomada dos testes e ontem o estudo recomeçou também no
Brasil.
Agência Brasil