Andrés se irrita com negativa de Pato à China e prevê retorno ruim

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Andrés Sanchez voltou a perder a paciência com Alexandre Pato. O ex-presidente do Corinthians havia deixado de criticar publicamente o atacante, com a intenção de não desvalorizá-lo em uma eventual negociação com outro clube, porém se irritou com a relutância do atleta em se transferir para a China.

“O nosso grupo recebe todo o mundo bem, é formidável. O problema é que o Pato não pode enrolar um ano para sair de graça. Se vier proposta, ele tem que aceitar. Ele se apresenta e joga. O que não pode é ter uma proposta boa para o clube e ele recusar”, reclamou Andrés, em entrevista à Rádio Globo.

Contratado pelo Corinthians por mais de R$ 40 milhões em janeiro de 2013, Alexandre Pato não se identificou com a equipe e acabou repassado ao São Paulo, em troca pelo meia Jadson. Com o fim do empréstimo para o rival, a diretoria corintiana passou a procurar interessados em uma compra para recuperar ao menos parte do seu investimento e deixar de custear os altos salários do jogador.

Na Europa, para onde Pato queria retornar, nenhuma negociação avançou. O futebol chinês, então, passou a ser uma alternativa. O Tianjian Quanjian, mesmo clube que contratou Jadson (além do técnico Vanderlei Luxemburgo e do centroavante Luis Fabiano), apareceu como um dos possíveis destinos do atacante.

Pato, no entanto, não se deixou seduzir pela oportunidade de lucrar bastante com a ida à China e manteve a decisão de atuar apenas em países de maior tradição no esporte. Dessa maneira, irá se reapresentar ao Corinthians na tarde desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava, com os demais jogadores chefiados por Tite.

“Ele vai sofrer. Não sei se a torcida não engole Pato, Ganso… O que sei é que o cara não pode fazer isso”, esbravejou Andrés, sobre a postura do atacante, que não deverá ser bem recebido pela maior parte dos torcedores corintianos.

A preocupação de Andrés Sanchez aumenta porque o contrato de Alexandre Pato tem validade até o final do ano. Ou seja, ele poderá assinar um pré-contrato com outro clube a partir de agosto e desligar-se no início de 2017 sem que o Corinthians seja ressarcido financeiramente.

“Ficamos de mãos atadas. Queremos vendê-lo, mas, se ele que não quer, não dá. Posso querer vender por R$ 1, mas, se ele não aceitar, não pode ser vendido”, lastimou Andrés, que prometeu se afastar das atribuições de superintendente de futebol neste ano.

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