A advogada Gileuza Aparecida Garcia, 53, flagrada ao tentar entra na Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, com um colchão recheado com drogas e celulares, não está mais presa.
No início da noite de ontem (3), ela foi levada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, mas, horas depois, os advogados dela conseguiram o relaxamento da preventiva. Assim, a advogada vai responder pelo crime em liberdade.
Gileuza foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e por tentar ingressar com celular em presídios.
Com a advogada, policiais militares apreenderam cerca de dois quilos de maconha, sete celulares e quatro carregadores, escondidos em três colchões.
A droga e os celulares seriam destinados a presos da Penitenciária Central. Assim que os colchões chegaram na portaria, PMs do Batalhão de Guardas fizeram a checagem e localizaram o entorpecente e os telefones.
A advogada alegou que não sabia que os colchões estavam recheados. Ela disse aos policiais que atendia a pedido de seus três clientes que estão presos na unidade prisional.
Segundo a PM, os objetos seriam entregues para os detentos Mike Jhons Pereira, Éderson Santos da Silva e Everson Ribas, que são clientes da advogada.
Ribas foi preso em flagrante, há menos de uma semana, no bairro Canjica, em Cuiabá. Com ele, foram apreendidas 32 trouxinhas de pasta-base de cocaína.
Glieuza foi suspensa do exercício profissional pela OAB.