A advogada Regiane Rodrigues Freitas poderá perder o registro na Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Mato Grosso (OAB-MT) preventivamente após ter sido presa sob a suspeita de ter furtado um veículo em Cuiabá, na noite de sexta-feira (15). Ela já responde a processo no Tribunal de Ética da entidade devido à prisão ocorrida em 2009 durante a Operação Tribuna do Pó, realizada em Colíder (650 km de Cuiabá), cidade na qual era vereadora.
A informação é do presidente em exercício da OAB-MT, Maurício Aude, que em entrevista ao Olhar Direto, contou ter solicitado informações sobre a última prisão da advogada para que possam ser inseridas no processo que tramita contra ela na Ordem. Além disso, caso seja comprovada a participação dela na tentativa de furto, ela, enfim, poderá ser suspensa preventivamente até que seja julgado o procedimento contra Regiane.
“O processo dela está sob análise da relatoria e pedimos cópia do inquérito para que as informações sobre este novo episódio sejam inseridas no processo. Os processos foram abertos ainda na gestão passada e tramita no Tribunal de Ética. Caso seja comprovada a participação dele ano crime poderá servir como agravante e ela poderá ser suspensa preventivamente”, explicou.
O ofício foi expedido nesta segunda-feira (18) e entregue ao delegado do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto, Ênio José Lacerda, em Cuiabá, pedindo providências para apurar a prisão de advogada. De acordo com a ocorrência, Regiane estaria acompanhando um homem acusado de ter furtado um veículo. Ela estaria no banco de passageiro do carro e teria sido reconhecida por testemunhas.
A advogada foi presa em outubro de 2009 acusada de tráfico e associação com tráfico de drogas, em operação realizada pela Polícia Civil. Regiane também era chefe do Cartório de 2º Ofício no município de Colíder.