Adilson Batista ainda não conseguiu convencer a torcida do São Paulo. A derrota em casa para o Fluminense, nesta quarta-feira (31), dificultou ainda mais essa relação, já que o resultado tirou o time do G-4 pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro e fez com que muitos torcedores vaiassem o comandante e o xingassem de "burro" durante o segundo tempo.
Depois da partida, o treinador evitou contestar a ira dos fanáticos e preferiu reclamar da postura de seus comandados. Para ele, o início ruim da equipe na partida foi primordial para o revés por 2 a 1, mesmo que os cariocas tenham marcado apenas um dos gols durante a primeira etapa.
– Os primeiros 20 minutos foram de lentidão, sonolência, dispersão, uma série de coisas. Melhoramos no segundo tempo e no momento em que estávamos melhores, buscando o empate, sofremos mais um gol. Foi um balde de água fria. Aí veio a cobrança, que é normal, a gente respeita e entende.
O treinador disse não se enxergar como culpado pela falta de "pegada" do time no começo do jogo.
– Como é que eu sou fora de campo? Eu sou vibrante. Mostramos, cobramos, falamos e infelizmente tivemos esses momentos, acabamos pagando esse preço hoje.
Adilson Batista precisará quebrar a cabeça para escalar o time no sábado (3), contra o Figueirense, em Florianópolis. O lateral direito Ivan Piris e o meia Lucas estarão disputando amistosos com suas seleções. Jean, Juan e Wellington estão suspensos, enquanto Bruno Uvini, Fernandinho, Denilson e Luis Fabiano seguem no departamento médico.