O governador Silval Barbosa está determinado a substituir o secretário de Segurança Pública Diógenes Curado. Entende que é preciso ter alguém à frente da pasta com ações mais audaciosas e que apresente melhor resultado à população no combate à criminalidade. As estatísticas negativas quanto ao número de violência tem crescido, o que traz desgaste e repercussão negativa ao governo. Silval já teve uma conversa reservada com Diógenes sobre a possibilidade de tirá-lo do primeiro escalão. O blog apurou que o chefe do Executivo propos que Curado seja transferido para a Agecopa, responsável pelos projetos preparativos de Cuiabá para o Mundial de 2014. Curado seria o coordenador da área de segurança da autarquia. Ele é delegado federal e poderia ajudar no desenvolvimento de projetos e nos trâmites em Brasília.
Sem alarde, o Palácio Paiaguás já sondou dois nomes como alternativas para assumir a secretaria. Um é do promotor de Justiça Mauro Zaque, que responde em Cuiabá pela Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa. Embora alguns membros do Ministério Público resistam, a lei permite que seus integrantes venham atuar no Poder Executivo, a exemplo do que aconteceu com o ex-promotor Marcos Machado, que comandou cinco pastas nos governos Rogério Salles e Blairo Maggi e hoje ocupa cadeira de desembargador. A outra opção para a Segurança Pública é do advogado criminalista Ricardo Monteiro, que hoje atua junto à Assembleia Legislativa.
Curado se licenciou do cargo de delegado federal para assumir, a convite do então governador Blairo Maggi, a Justiça e Segurança Pública. Foi mantido na gestão Silval, que desmembrou a pasta em duas, sendo a de Justiça e Direitos Humanos, sob o desembargador aposentado Paulo Lessa, e a de Segurança Pública. Ambas pastas trabalham com previsão de R$ 1 bilhão de orçamento para este ano. O governador disse a assessores mais próximos que tem insistido com Curado na esperança de conseguir melhores resultados no setor, mas sente do secretário falta de planejamento e desestímulo para montar novas estratégicas.