Tenho os pés firmes no PR e nova sigla não me interessa, diz Sérgio

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Com o desejo de concorrer à Prefeitura de Cuiabá, o deputado Sérgio Ricardo (PR), que terá que disputar a atenção dentro de seu próprio partido para conseguir concorrer ao cargo em 2012, garante que não se sente atraído pela possibilidade de mudar para um novo partido para poder concretizar seu objetivo.

     Encabeçado pelo presidente da Assembleia, José Geraldo Riva (PP), o movimento de migração para o PSD, partido que está sendo fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, já conta, segundo o progressista, com pelo menos mais três deputados estaduais além dele. Sérgio Ricardo, contudo, promete não engrossar o grupo.

     “Tenho os pés firmes no PR. Não me interessa em nada, não me chama nenhum pouco a atenção a criação do PSD”, esclareceu o republicano. Ele reconhece, contudo, que o movimento de Riva deve ganhar força no cenário estadual. “Eu sei que será a alternativa para muita gente. Pelas conversas que ouvimos, esta é a janela que muitos estavam esperando”, ressalta.

     Enquanto as principais lideranças do PP, incluindo Riva, o secretário de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, o vice-governador Chico Daltro, os deputados federais Neri Geller e Roberto Dorner e o estadual Airton Português devem migrar para o partido, o PR, maior sigla na Assembleia, tenta se fortalecer convidando novos nomes.

     A medida pode minar o sonho de Sérgio Ricardo de se tornar prefeito da Capital. Recentemente, o presidente do diretório estadual do PR, o deputado federal Wellington Fagundes, convidou o empresári Dorileo Leal para compor a sigla. Também afirmou que gostaria de ter Mauro Mendes de volta à legenda.

     A debandada comandada por Riva parece não assustar o PR. Antes dos progressistas, Kassab sondou os parlamentares do DEM para compor seu novo partido. Entre os republicanos, apenas o deputado federal Homero Pereira parece estar inclinado a aceitar o convite.

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