Com o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde como única Organização Social de Saúde (OSS) habilitada no edital de chamamento da secretaria de Estado de Saúde (SES) para o gerenciamento, operacionalização e execução dos serviços no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, o secretário Pedro Henry (PP), idealizador do novo modelo de gestão do setor, foi à Capital pernambucana, Recife, visitar as unidades de saúde gerenciadas por OSSs. Acompanhado pelo vereador por Várzea Grande, Antonio José de Oliveira, o Toninho do Glória (PV), e pela deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), Henry, mais uma vez defendeu seu modelo dizendo que os números encontrados mostram que a administração da OSS realmente funciona.
Agora, com a perspectiva otimista, ele se encontra, nesta segunda (4) com o prefeito tampão João Madureira (PSC), secretários municipais, vereadores e representantes do conselho municipal de saúde para explicar seu modelo de gestão.
Animado com a visita, Toninho do Glória deve ser um dos defensores de Henry na apresentação. O vereador comparou os números encontrados em Recife, onde, segundo ele, o índice de satisfação da população no atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) administrada por uma OSS chega a 98% com a administração do município de Natal, capital do Rio Grande do Norte, cujo mesmo índice não ultrapassa os 50%.
Ele ainda rebate às críticas feitas ao modelo proposto por Henry. “Isso é balela política das pessoas que são contra as OSS e contra o bom atendimento à população”, declarou. De acordo com o vereador, as unidades administradas por essas organizações custam até 10% menos e atendem 25% mais.
Apesar da OSS pernambucana ser a única habilitada, sua proposta está sob análise da comissão de licitação da SES, que deve entregar seu parecer nesta segunda (4). O resultado final deverá ser divulgado somente no dia 19 de abril, após o encerramento do prazo para a apresentação de análise de recursos.
Ainda nesta terça (5), a Assembleia volta a realizar uma audiência pública para discutir o modelo de gestão. A primeira aconteceu no último dia 17 e foi marcada por tumulto com protesto de cerca de 500 profissionais da saúde que lotaram o Legislativo.