Um adolescente de 12 anos chefiou o assalto a uma madeireira, na tarde de terça-feira (1º), em Várzea Grande. Ele liderou outros três adolescentes – sendo dois de 15 e um de 16 anos – que roubaram dinheiro do caixa da loja, próximo à Prefeitura da cidade, e um Fiat Strada.
Na fuga, eles depararam com uma viatura da Polícia Civil e acabaram batendo a picape num Renault Symbol, que saiu da pista, capotou e caiu num riacho. Os dois ocupantes do carro saíram ilesos. Com os assaltantes, foi apreendida uma arma artesanal.
Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande informaram que a picape tinha endereço certo. Ela seria destinada a traficantes do bairro 13 de Setembro, em Várzea Grande, onde seria feita operação conhecida como "dublê" de placas e revendê-las. Com o dinheiro, iriam comprar drogas.
Na delegacia, o líder do bando negou que o alvo do roubo seria a picape. Alegou que foram "pegar dinheiro". “Só que era pouco. Achei que tinha mais (dinheiro no caixa). O carro foi levado só para a gente fugir, nada mais”, afirmou o adolescente.
Após o assalto, somente dois fugiram na picape. Assim que colidiram com outro veículo, o garoto de 12 anos e o cúmplice foram detidos. Horas depois, policiais militares chegaram até os demais integrantes do bando.
Os garotos serão encaminhados ainda hoje para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Várzea Grande.
Quase na Bolívia
O dono de uma Hilux preta, roubada em Poconé (104 km ao Sul de Cuiabá) conseguiu localizá-la, graças ao rastreador via satélite. O carro estava em Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Capital), escondido numa casa e, em poucos dias, iria atravessar a fronteira, onde seria negociada com traficantes bolivianos.
Na casa, policiais militares prenderam em flagrante José Aparecido dos Santos, o “Tidinho”, 40, pelo crime de receptação.
A Hilux foi roubada no dia 24, na BR-070, próximo a uma propriedade rural. O proprietário foi rendido por dois ocupantes de um Gol, que fechou a picape. Os ladrões desceram armados com pistolas e renderam o fazendeiro.
Em seguida, o dono foi colocado no Gol e levado para um cativeiro improvisado, onde ficou cerca de seis horas – entre as 22 horas e 4 da madrugada.
O proprietário da picape relatou aos policiais que, nesse tempo todo, o bandido que ficou no cativeiro serviu somente água. Os ladrões se mostraram calmos e disseram que “logo iriam libertá-lo”, sem fornecer detalhes.
