Clássicos viram fobia para Scolari em volta ao Verdão

Data:

Compartilhar:

 


 

Gazeta PressGazeta Press

O zagueiro Maurício Ramos sofreu com a tarde inspirada de Lucas


Publicidade

 

 
Contratado a peso de ouro para alçar o Palmeiras ao mesmo nível dos principais rivais do Estado após a Copa do Mundo da África do Sul, o técnico Luiz Felipe Scolari passou a última temporada sem conquistas e, em 2011, já conseguiu colocar o time na ponta do Campeonato Paulista. 

A julgar pelo resultado obtido neste domingo (6), no entanto, terá de suar muito para se livrar de uma “fobia” que o persegue desde que deixou o uzbeque Bunyodkor.

A derrota por 1 a 0 para o combalido Corinthians, no Pacaembu, evidenciou definitivamente a pífia campanha de Felipão nos confrontos contra os três principais rivais paulistas (São Paulo, Santos e Corinthians) em sua segunda passagem pelo Palestra Itália.

Desde o dia 15 de julho do ano passado, quando viu das sociais do Pacaembu o auxiliar Flávio Murtosa comandar o time na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, Felipão disputou cinco clássicos regionais (três contra o Corinthians), e não venceu nenhum.

O primeiro desafio aconteceu no dia 1º de agosto, diante do arquirrival Corinthians, que estreava o técnico Adilson Batista, no Pacaembu. Depois de ver Jorge Henrique colocar o Alvinegro em vantagem, Felipão respirou aliviado com o gol de empate marcado por Edinho, mas teve de se contentar com o 1 a 1.  

O segundo clássico da nova era Felipão demorou pouco mais de um mês para acontecer. No dia 19 de setembro, o Verdão encarou o São Paulo, que tinha como principal novidade a “estreia” do meia-atacante Lucas, até então conhecido como Marcelinho, mas que mudou de nome a pedido da diretoria.

A mudança fez bem ao atual camisa 10 da seleção sub-20, que está disputando o Sul-Americano da categoria no Peru. Com uma atuação irretocável, Lucas marcou um gol e deu o passe para Fernandão fechar a vitória são-paulina por 2 a 0.

O Santos, que Felipão viu das sociais do Pacaembu em seu primeiro contato com o time, voltou ao caminho do Palmeiras no dia 2 de outubro. Diferentemente do que fez Murtosa, o treinador não conseguiu levar o time à vitória e acumulou mais um empate no currículo: 1 a 1.

Os últimos dois encontros contra os rivais mais tradicionais do Estado tiveram o mesmo adversário e o mesmo placar. No dia 24 de outubro, o meia Bruno César, que passou pelo Palmeiras nas categorias de base, decretou a vitória do Corinthians por 1 a 0, enquanto neste domingo, o responsável pelo gol solitário da vitória foi outro ex-jogador do Verdão: o lateral-direito Alessandro, que passou sem brilho pelo Palestra.

Há 14 anos…

A esperança dos palmeirenses em ver o vento começar a mudar de direção a partir do próximo clássico da equipe, marcado para o dia 27 de fevereiro, contra o São Paulo, está no bom retrospecto de Felipão contra os rivais em sua primeira passagem pelo Verdão.

No segundo semestre de 1997, durante o Brasileirão daquele ano, o Palmeiras fez cinco clássicos paulistas, obtendo 73,3% de aproveitamento, com três vitórias e dois empates: venceu o São Paulo por 2 a 0, empatou com o Corinthians por 2 a 2, goleou o Santos por 5 a 0 na primeira fase e, no quadrangular semifinal, alcançou mais dois bons resultados contra o Peixe: 3 a 3 e 1 a 0.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas