Cuiabá pode “passar vergonha” na Copa, diz Maggi

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O ex-governador e senador eleito Blairo Maggi (PR) afirmou, que Cuiabá começa a entrar em um período "crítico" em relação às obras de infraestrutura visando à Copa do Mundo de 2014.

Embora a capital de Mato Grosso seja apontada – inclusive, pela Fifa e CBF – como uma das cidades-sede mais adiantadas em relação aos preparativos do evento, Maggi ponderou que as obras de mobilidade urbana precisam ser iniciadas o mais rápido possível.

"Nós estamos perto de começar a passar vergonha na Copa. A gente tem que correr muito, temos que acelerar… Nós temos muitas dificuldades em licenciamentos, financiamentos e as obras, de fato, ainda não começaram", afirmou.

Para o republicano, que foi um dos principais responsáveis pela escolha de Cuiabá como uma das 12 sedes do Mundial de 2014, um dos pontos mais emergenciais que o Estado precisa começar a olhar é o transporte público na Capital. Nesse item, há projetos visando à implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou "ônibus rápido"), nas avenidas Fernando Correa (linha "Coxipó-Centro) e CPA (Aeroporto-CPA).

"O transporte é uma preocupação e eu pretendo me empenhar e acompanhar bem de perto esse assunto, que é importante para o Brasil e importante para Mato Grosso", afirmou Maggi.

Reprovação das contas

A respeito das contas reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Maggi disse que tomou conhecimento na tarde desta quinta-feira  (16) e que sua equipe jurídica fará todos os apontamentos necessários.

"Vamos colocar todos os recursos necessários para resolver a reprovação. Eu tenho uma equipe jurídica, que faz todas as contabilidades, e que tem a responsabilidade de dar explicações para mim e para o TRE", disse.

Ministério da Agricultura

O ex-governador também comentou o convite que a presidente eleita, Dilma Roussef (PT), fez para que o Ministério da Agricultura fosse comandado por ele.

Como Maggi vem divulgando nos últimos tempos, a recusa se deve a dois principais motivos: a eleição expressiva ao Senado e também a ligação profissional com a própria pasta.

"Eu fui eleito senador e eu tenho um compromisso para cumprir com o eleitor que votou em mim e também os que não votaram. Outro ponto é que a Agricultura é uma pasta a qual sou muito vinculado. Qualquer defesa no futuro vai parecer que eu estou defendendo em causa própria", observou.

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