Santos desafia fracassos de rivais brasileiros e aposta em supertime para 2011

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Boa no início, ruim no fim. É assim que tem sido a temporada de equipes que investiram na montagem de supertimes para “ganhar tudo” em um ano. É nesse projeto que aposta o Santos para 2011, mas exemplos recentes no futebol brasileiro mostram que a alegria com as contratações dura até pouco depois das apresentações de grandes craques.

 

Na quarta-feira (15), o presidente do clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, falou ao R7 que pretende montar para o ano que vem um time mais forte do que o de 2010.

– Tudo será prioritário e a gente quer ganhar tudo. Quero ganhar até o cara ou coroa para escolher o campo.

O exemplo mais recente de um time montado para levantar troféus e que ficou de mãos vazias foi o Corinthians de 2010. Depois de conquistar o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil em 2009 com uma equipe “normal”, a diretoria corintiana resolveu investir para conquistar a Libertadores da América no ano do centenário. No papel eram os favoritos, mas a prática foi bem diferente.

Além de Ronaldo, que estava no clube desde o final de 2008, o Corinthians apresentou jogadores consagrados em diversas posições. Danilo e Roberto Carlos foram os principais nomes, mas as chegadas de Iarley, Tcheco e Edu também davam esperanças à torcida. No final, o time foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas de final da Libertadores, ficou de fora das semifinais do Paulistão e terminou o Brasileiro em terceiro.

Em 2008, quem apostou em um elenco cheio de nomes conhecidos foi o Palmeiras. Com a ajuda da parceira Traffic, investiu alto na contratação de Diego Souza, Kléber, Henrique, Alex Mineiro e até do pentacampeão Denílson, que já estava no fim da carreira. Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, a equipe, que ainda contava com os meias Valdivia e Cleiton Xavier, conquistou o Campeonato Paulista e só. Ficou bem abaixo do que a torcida esperava.

Quatro anos antes foi a vez do Fluminense se valer do quarteto fantástico, formado por Edmundo, Romário, Roger e Ramon, mas o time chegou ao fim da temporada sem títulos. Foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Grêmio e terminou o Campeonato Brasileiro apenas na nona posição.

 

Mas o maior exemplo de um super time montado para ganhar tudo e que não deu em quase nada foi o Flamengo de 1995. No centenário do clube, a diretoria investiu no “ataque dos sonhos”. Contratou Edmundo e Romário para fazer companhia a Sávio, prata da casa. Além de Romário, outros dois tetracampeões chegaram à Gávea: Ronaldão e Branco. Mas não deu certo. O time ficou em 11º lugar no Brasileiro e terminou a temporada só com o título da Taça Guanabara.

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