Gazeta Press
Afinal, o estádio Serra Dourada, palco do insucesso da equipe na última rodada do Campeonato Brasileiro, não traz boas recordações ao time do Palestra Itália, e será o mesmo que receberá o primeiro duelo válido pela semifinal da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira (17), diante do Goiás.
O trauma do Verdão na capital goiana começou há quatro anos. Desde 2006, quando bateu os donos da casa por 3 a 1 sob o comando de Tite, com gols de Paulo Baier, Nen e Edmundo (Souza descontou para o Goiás), a equipe paulista só acumulou tropeços no local.
No Brasileirão do ano seguinte, viu os goianos devolverem o placar, com gols de Wendel, Amaral e Leonardo (Caio marcou para o Palmeiras). Já em 2008, deixou pontos importantes na luta pelo título ao cair por 3 a 2, em jogo marcado pela boa atuação do atacante Alex Terra, autor de dois gols dos goianos.
O último encontro contra o próximo rival da Sul-Americana aconteceu em julho de 2009 e, mais uma vez, terminou com vitória goiana, desta vez por 2 a 1. O Palmeiras deixou o campo reclamando muito da arbitragem de Evandro Rogério Roman, que não teria marcado três pênaltis claros a favor dos paulistas.
Adversário diferente, resultados iguais
Não foi apenas diante do Goiás que o Verdão sucumbiu nas últimas andanças pelo Serra Dourada. O Atlético-GO, que venceu o jogo deste domingo, também foi responsável pela surpreendente eliminação da equipe na Copa do Brasil, no primeiro semestre de 2010.
Depois de perder no Palestra Itália por 1 a 0, o Dragão precisava devolver o resultado para levar a definição da vaga nas semifinais da competição para os pênaltis. Conseguiu, com um gol de Marcão, e mandou o Palmeiras de volta para casa sem a vaga vencendo nas cobranças de penalidades por 2 a 1.
O goleiro Márcio foi o grande herói da noite, ao defender os chutes de Danilo, Ivo e Cleiton Xavier, além de converter seu pênalti, com direito a paradinha, sobre o pentacampeão Marcos.