Todos os anos cinco milhões de pessoas são mordidas por serpentes no mundo. Os ataques causam 2,5 milhões de envenenamento, e ao menos 100 mil delas morrem por falta de antídotos eficazes e disponíveis.
Para mudar esta situação, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu novas diretrizes sobre como produzir, regular e distribuir tais substâncias. A entidade denuncia que em muitos países tropicais, as mordidas viraram problema de saúde pública, pois os animais estão espalhados por todo o território.
Nações da Ásia e da África são as mais atrasadas no que diz respeito ao tratamento. Por isso, a OMS criou um site com banco de dados detalhado sobre as espécies que vivem em cada região. O objetivo é conseguir com que os fabricantes invistam mais nos remédios e facilitem o acesso dos governos às substâncias.