WS reconhece “maldade” como seu maior erro político

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O pré-candidato ao Governo, ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), classificou suas declarações agressivas e ataques pessoais, feitas no início de sua carreira política, como seu maior erro na vida pública. "Talvez, já tivesse chegado em escalão mais altos na política, e hoje sei que só não cheguei pelas agressões que fiz", analisou Wilson, durante entrevista a Rádio Mega FM, nesta quinta-feira (22).

Esse temperamento explosivo, inclusive, deu a Wilson Santos o apelido de "Galinho de briga". Entre suas vítimas, por sinal, encontra-se o seu mais novo aliado, o ex-senador Júlio Campos (DEM).

Em 1990, WS insinuou, citando a música "Mexe mexe", da dupla sertaneja goiana Leandro (ja falecido) e Leonardo, que o ex-governador seria homossexual. O fato aconteceu durante campanha eleitoral, num comício em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), quando Júlio era candidato a senador, ao lado do irmão Jaime Campos (DEM), que disputava o Governo.

Na entrevista, Wilson se disse arrependido e disse que pediu desculpa, pessoalmente, para vários políticos agredidos, como o próprio Júlio Campos, Carlos Bezerra (PMDB) e Wellington Fagundes (PR). Ele chegou a ser processado pelas insinuações, mas as vítimas retiraram, posteriormente, as reclamações. "Pedi desculpa a eles, reconheci as agressões e já me redimi desse pecado, pois nunca mais fiz agressões", afirmou o tucano.

Questionado pelo radialista Kid Noel, durante o programa "Café e Prosa", a respeito da "estranha" aliança entre ex-rivais, PSDB e DEM – inclusive, o ex-prefeito sempre atacou a família Campos, detentora do comando Democrata -, o pré-candidato reconheceu os exageros. "Cometi muita injustiça com os Campos, falei muita bobagem e me arrependo por isso", declarou.

O tucano disse que aprendeu que política não se faz com agressões e nem ataques, mas sim no campo das idéias. Ele comentou de todas as "maldades" feitas contra seus adversários tiveram efeito negativo, pois sempre acabaram denegrindo a sua própria imagem.

"Aprendi que toda vez que atacava um adversário, era eu quem perdia. Hoje, sou vítima desses ataques, desse jogo baixo, e saio cada vez mais fortalecido", disse.

Apesar de Wilson garantir que não faz mais ataque desde 1998, suas últimas campanhas eleitorais ganharam destaque pela atuação do denominado "Comitê da Maldade", que seria liderado pelo ex-senador e marqueteiro político, Antero Paes de Barros (PSDB).

Na primeira eleição para prefeito de Cuiabá, em 2004, Wilson explorou uma ação judicial do então adversário, Alexandre Cesar (PT), contra um idoso; já na segunda disputa, em 2008, ele explorou à exaustão um atropelamento cometido pelo adversário na disputa, o empresário Mauro Mendes (então no PR).

A respeito do seu futuro político,  caso não vença as eleições para o Governo, já que ele esteve 21 anos com mandato eletivo, Wilson Santos afirmou que tem a consciência que um dia deixaria a política e que voltará a lecionar.

"A minha grande paixão é a sala de aula, pois a minha profissão é professor e tive como ocupação, durante todos esses anos, a política. Acredito que não me vai faltar oportunidades para voltar a dar aulas", completou o tucano.

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