Templo de banheiro no Japão salva casamentos

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Chega de resolver discussões conjugais no terapeuta de casais. Em cidades de Gunma, Província da região central do Japão, a solução para as crises matrimoniais é mais rápida e prática. Basta dar uma passada no banheiro e deixar algum objeto que você considera símbolo das brigas. Pode ser uma cueca, uma camisinha, uma dentadura, uma escova de dentes – só não vale levar bichos de estimação. Não é um toalete qualquer, claro. Só os que ficam nos templos Mantokuji oferecem essa saída limpa e cheirosa.

 

Casais japoneses têm feito esse caminho para afastar os espíritos ruins que rondam as uniões. Reúnem-se para conversar. Depois, cada um – é preciso privacidade, afinal – vai até o banheiro sagrado e deposita ao lado do vaso a sua peça da discórdia. Por fim, dá a descarga. Esse ritual torna o casamento mais arejado, acreditam.

Pode ser melhor que divórcio. O diretor do templo Tadashi Takagi explica:

– Maridos e mulheres se dedicam a alguns momentos solitários de paz no banheiro sagrado. E saem de lá mais felizes.

Pode-se também anotar pensamentos e problemas em um pedaço de papel e deixar em um dos  sanitários santos de Mantojuki.

Há quem queira ir até lá para acabar de vez com o casamento, mas sem brigas homicidas. Para esses casos, o diretor indica outro tipo de toalete: o branco, chamado "enkiri" – que corta laços. Nesse local, é preciso levar o nome do parceiro ou da parceira num pedaço de papel e depositar num local acima do vaso. Para os japoneses, isso é tiro e queda. O matrimônio termina ao final da descarga.

O banheiro escuro, mais comum, atende casais que desejam "enmusubi" (estreitar os laços). Nesse ambiente, pode-se lavar a roupa suja de outra forma – fazendo uma lista dos problemas mais comuns e atirando na privada.

A única regra do templo é não usar o toalete de maneira convencional – não pode nem fazer o número um nem o dois. Se insistir, esse ato poderá resultar numa besteira bem suja. Uma maldição, contam, cairá sobre a pessoa. Ela não vai conseguir dividir o vaso sanitário com o ser amado nunca mais, nem nessa nem na próxima existência.

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