Parte do Diretório Municipal do PDT vai defender o rompimento da sigla com o prefeito Wilson Santos (PSDB), durante reunião que acontecerá na manhã desta sexta-feira (12), na sede do partido. O anúncio foi feito pelo secretário-geral do PDT municipal, Alonso Alcântara.
Na reunião, Alcântara pedirá que a sigla devolva todos os cargos que têm na gestão tucana, sendo eles de 1º ou 2º escalões. Atualmente, os pedetistas ocupam três Secretarias na Prefeitura de Cuiabá: Cultura, Esportes e Lazer e Copatur (para assuntos de Copa do Mundo de 2014), que são comandadas por Adevair Cabral, Aurélio Augusto e Pedro Sinohara, respectivamente.
Se o rompimento do PDT se confirmar, Santos passará a ter sérios problemas com a oposição dentro da Câmara dos Vereadores. Os pedetistas não terão mais motivos para apoiar a gestão tucana e passará a ser oposição do tucano dentro do Legislativo Municipal.
Hoje, o PDT tem os vereadores Toninho de Souza, que é o presidente municipal da sigla, e Sérgio Cintra, suplente que ocupa a vaga de Adevair Cabral, licenciado para assumir a Secretaria de Cultura.
Efeito Mendes
A pré-candidatura ao Governo do Estado do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Mauro Mendes (PSB), já começa a ser sentida na Capital.
O PDT é um dos principais incentivadores da candidatura do empresário e, como Santos também é pré-candidato, os vereadores Toninho de Souza e Adevair Cabral, que devem voltar à Câmara, deverão fazer oposição à atual administração.
O vice-presidente do diretório regional, Rodrigo Rodrigues, disse ontem que desconhece o movimento, mas apoiará o diretório na decisão que for tomada. "Sempre demos liberdade para eles apoiarem quem quisessem na eleição para prefeito e negociassem os cargos como quisessem. Então, não vamos interferir na decisão que tomarem agora", disse Rodrigues