O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o servidor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acusado de participar de uma quadrilha que fraudava saques do auxílio emergencial. Além dele, foram denunciadas mais 6 pessoas, todas alvo da Operação Et Caterva, que desarticulou um grupo criminoso que utilizava CPFs falsos para sacar de forma ilegal o benefício.
Segundo as investigações, a quadrilha consegui sacar mais de 1.570 auxílio emergenciais. Eles foram acusados de estelionato, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção passva e ativa e violação do dever funcional.
Na denúncia, o MPF ainda requer a manutenção das prisões preventivas dos denunciados, já que há provas de materialidade e autoria suficientes e não apenas indícios. No documento, que tramita sob sigilo, são apresentados trechos de conversas entre os acusados por meio de aplicativo de mensagens nas quais eles combinam como serão feitos os saques e a divisão destes.
O MPF também solicitou à Justiça que sejam reparados os danos causados pelo crime, em forma de indenização, no valor mínimo de R$ 1.299.293,85 de forma solidária aos denunciados.
“Como é de notório saber, filas e filas em lotéricas e agências da Caixa Econômica Federal foram ocasionadas por fraudes, saques indevidos, e a organização criminosa investigada atuou especificamente para obter lucros nessas falhas e situações de pandemia experimentadas pelo Brasil”, diz trecho da denúncia.
Também foi requerido o perdimento dos bens móveis ou imóveis, bloqueados e identificados como produtos do crime ou instrumentos utilizados para a realização destes, além da perda dos bens correspondentes à diferença entre o valor do patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com seu rendimento lícito. (Com informações da assessoria)