O medicamento, que ficou conhecido como “pílula do câncer”, foi recebido com esperança em 2016. Oito meses depois do início dos testes, a pesquisa foi suspensa por não apresentar benefícios significativos. Dos 72 pacientes que receberam a fosfoetanolamina, apenas um, com melanoma, esboçou melhora.
O projeto de pesquisa para testar a fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer foi financiado pelo governo do estado de São Paulo, por isso a CPI foi instaurada.
Em 2016, segundo divulgado pelo portal UOL, os cinco primeiros relatórios sobre a fosfoetanolamina questionaram a eficácia da substância na luta contra o câncer.
No início do ano passado, a “pílula do câncer” virou suplemento. No rótulo, porém, não havia informações sobre quaisquer benefícios diretos para pacientes com câncer.