Professor da rede pública é preso por vender diplomas falsos em Água Boa

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Professor é preso acusado de vender diplomas de ensino médio da rede pública de educação de Água Boa (730 km a Leste). Dirceu Luiz Pich, 48, que atua há 15 anos na rede pública, foi preso pela Polícia Civil, na sexta-feira (12), acusado vender os diplomas nas cidades de Água boa, Nova Xavantina e Campinápolis, por valores que variavam entre de R$ 500 a R$ 800.

Divulgação PJC
O professor já foi acusado de falsificar o diploma do filho dele

O acusado foi autuado em flagrante por falsidade ideológica e falsificação de documento público. Ele dava aula de física e há sete anos foi efetivado por meio de concurso público.

Conforme a delegada, Luciana Canaverde, desde o ano passado, a Polícia Civil investigava denúncias da venda ilegal de certificados do ensino médio e superior, até que identificou duas pessoas que iniciaram negociação da compra dos diplomas, mas desistiram. “Elas alegaram que somente iriam pagar e receberiam o certificado sem assistir aulas e ou fazer provas”, disse a delegada.

A partir daí, a Polícia Civil chegou a uma pessoa que comprou um certificado sem fazer aulas e provas. A Polícia Civil também apurou que o professou chegou anunciar em sua página no facebook a venda dos certificados com a informação de que os interessados deveriam se inscrever, assistir aulas pela internet e realizar provas. No entanto, conforme as testemunhas, nada disso era realizado.

O professou foi preso no ato do recebimento pelos Correios de um envelope com quatro certificados, expedidos por uma instituição de São Paulo. Outros cinco foram encontrados em buscas realizadas na casa do professor, totalizando nove certificados apreendidos, prontos para serem entregues a beneficiários.

Em contato, com a instituição expedidora, em São Paulo, a Polícia Civil foi informada que os nomes nos diplomas não constam na relação de alunos e que todos os matriculados devem assistir às aulas pela internet e fazer a prova presencial para garantir a certificação.

Os certificados foram encaminhados à Politec e outras pessoas serão ouvidas no procedimento para identificar novos beneficiários, que também poderão responder por crime de estelionato.

O professor tem antecedentes pelo mesmo delito. Ele é acusado de falsificar um certificado de 2ª Grau do próprio filho, para ele cursar universidade. (Com informações assessoria PJC)
 

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