Policial militar chega em casa e flagra marido mantendo relação sexual com a filha dela. Fato ocorreu na manhã de sexta-feira (23), na Capital. A policial E.J.B., 37, chegou em casa por volta das 9h30 e estranhou que o quarto do casal estava trancado. Quando o marido, o professor M.H.B., 37, abriu a porta aparentava grande nervosismo. Ao ser questionado ele começou a dizer que estava espionando da filha dela, uma jovem de 18 anos, pela porta do banheiro.
| Marcus Vaillant/Arquivo |
Foi quando a mãe se deparou com a filha C.J.S., chorando dentro do banheiro. Começou a questionar os dois, quando o marido deixou rapidamente a casa. Em seguida a jovem relatou à mãe que pouco antes o padrasto havia mantido relações sexuais com ela. Narrou que enquanto a mãe saiu para se submeter a uma massagem, ela ficou em casa com os irmãos de 10 e sete anos.
Sob o pretesto de que limpasse a casa da família, ela foi acordada. Quando arrumava o quarto do casal o padrasto entrou com com a desculpa que iria assistir um filme. Em seguida fechou a porta e manteve relações com ela.
A jovem alega que esta não foi a primeira vez que isso ocorreu e que vem sendo molestada desde os 15 anos. Mas foi no mês de março deste ano que pela primeira vez ele manteve relações sexuais com ela, quando a mãe estava no trabalho. Ele convive com a mãe dela há cerca de 15 anos e o casal possui três filhos da relação.
Alega que no ano de 2013 contou para a mãe que vinha sendo assediada pelo padrasto. A policial então teria falado com o suspeito que garantiu que nunca mais faria isso.
Nesta sexta-feira, após a denúncia, a policial ligou para o suspeito e soube que ele foi para Poconé (104 km ao sul), e com apoio de policiais militares da cidade conseguiu fazer a prisão do suspeito, que foi trazido para Cuiabá no período da noite.
Encaminhados para a Central de Flagrantes, as duas mulheres, mãe e filha foram ouvidas e pediram medidas protetivas contra o suspeito. Ao ser questionada ela delegada dos motivos que fizeram que ela se mantivesse calada, a jovem disse que não queria que a mãe sofresse com uma segunda separação. Disse ainda que o salário do padrasto era maior que o da mãe e que ele ajudava nas despesas.
O acusado foi liberado e as investigações sobre as denúncias terão continuidade na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher da Capital.
