A maratona que tem pela frente o Corinthians – com três jogos em sete dias, o último no Chile, pela Copa Libertadores – poderá fazer Tite repetir algo que foi corriqueiro na última temporada: poupar atletas em um clássico. No domingo, três dias antes da visita ao Cobresal, a equipe receberá o São Paulo em Itaquera.
O último clássico na zona leste de São Paulo acabou em goleada. Com uma equipe reserva após a conquista antecipada do Campeonato Brasileiro, o time alvinegro triunfou por 6 a 1. Novamente com a possibilidade de encarar o rival com uma escalação alternativa, os atletas procuram esquecer o massacre de novembro.
“Se você botar Alemanha e Brasil para jogar, com os mesmos jogadores, não vai ser o mesmo resultado”, disse Uendel, recordando o memorável 7 a 1 aplicado pelos germânicos na semifinal do Mundial de 2014. Como os reservas alvinegros, os titulares europeus não mostraram muita dó diante de um adversário frágil.
“Claro, é um resultado que fica marcado, ainda mais em um clássico. Fica o sentimento de um grande jogo que a gente fez. Mas, enfim, é passado. É pensar no futuro. Principalmente no jogo contra o Capivariano”, acrescentou o lateral esquerdo, alertando para o compromisso anterior ao clássico.
Uendel estava na equipe reserva que atropelou o São Paulo porque se recuperava de contusão. Agora, ele é novamente titular e poderá ceder a vez diante do rival. Haverá provavelmente oportunidade aos atletas recém-chegados na reformulação pela qual passa o Corinthinas.
“Nosso time tem tantos bons jogadores. Tem gente boa fora. O Guilherme estreou agora, o Willians também. Tem o André, tem gente de qualidade. Como fala o Tite, a gente não trata de reservas e titulares. Todo o mundo se vê como titular”, comentou o lateral.