Pessimista quanto a mais um retorno de Robinho à Vila Belmiro, o Santos vai tentar uma última investida antes de jogar a toalha de forma definitiva.
Conforme apurou o ESPN.com.br com fontes ligadas ao clube, o Santos agora já garante poder pagar R$ 600 mil mensais ao jogador, ou R$ 7,2 milhões anuais.
O valor é 200% superior do que o atual teto salarial do clube, que gira em R$ 200 mil.
Para evitar qualquer clima de descontentamento entre o elenco santista, a direção diz internamente que existe um parceiro para bancar os demais R$ 400 mil. No entanto, ninguém soube dizer à reportagem quem seria tal sócio misterioso.
O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, foi hospitalizado e por determinação médica deve ficar em repouso até o fim do Carnaval. Por esse motivo, pretende agendar uma reunião com a advogada Marisa Alija Ramos para o fim desta semana. A expectativa é que uma definição – positiva ou negativa – saia desse encontro.
O time da Vila Belmiro tinha desde o começo do ano a concorrência do Atlético-MG e do Grêmio na contratação do jogador.
Segundo apurou a reportagem, o clima no Santos virou de pessimismo para o retorno de Robinho após o anúncio de que o atleta fechou para ser o garoto propaganda da Dry World até 2017. Tudo porque a empresa também patrocina o Atlético-MG.
Justamente por isso, o técnico Dorival Jr. confessou a pessoas próximas que o atleta de 32 anos não deverá vir. O Grêmio se retirou do páreo.
Para seduzir Robinho, o Atlético-MG está disposto a pagar um salário fixo de R$ 450 mil, que seria, então, elevado a partir de objetivos que incluem número mínimo de jogos, gols e conquista da Libertadores, principal obsessão do presidente Daniel Nepomuceno. A mesma receita foi utilizada com Ronaldinho Gaúcho.
O time de Belo Horizonte entrou em contato com Marisa Alija nesta segunda-feira, e ouviu da advogada que teria uma resposta sobre a proposta até a próxima quinta.