Calleri faz Carnaval em campo, e São Paulo goleia caçula do Paulistão com facilidade

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Quem deu uma pausa na folia de Carnaval para ir ao Pacaembu neste sábado viu o São Paulo golear o Água Santa, caçula do Campeonato Paulista, por 4 a 0, com muita facilidade, em partida válida pela 2ª rodada. Tudo isso mesmo com um time misto.

O argentino Calleri, apesar de gringo, mostrou ter samba no pé. Ele puxou o ritmo da equipe tricolor e marcou duas vezes, terminando como grande nome da partida e chegando a três tentos em apenas duas partidas pelo clube paulista: média de 1,5 gol/jogo.

O primeiro saiu de cabeça, aos 31 do primeiro tempo, após bom cruzamento do colombiano Wilder. O segundo também foi em uma testada firme, aos 26 da segunda etapa, depois de ótima centrada do lateral direito Caramelo, que ganhou chance neste sábado.

Para deixar o torcedor tricolor ainda mais feliz para aproveitar a folia momesca, Thiago Mendes ainda fez uma pintura, soltando uma bomba da entrada da área e estufando as redes do Água Santa, que vinha de vitória na estreia do Paulistão.

Quem fechou a conta foi Michel Bastos, que entrou no segundo tempo. Já nos minutos finais, ele recebeu lançamento de Calleri, puxou pela esquerda e bateu forte, cruzado, para marcar.

Com o resultado, o São Paulo se recupera do tropeço da 1ª rodada, quando empatou com o Red Bull Brasil, e chega a 4 pontos, na liderança do grupo C do torneio. O técnico Edgardo Bauza também segue invicto no comando da equipe.

Já o clube de Diadema, que joga a elite do Paulista pela primeira vez, fica com seus únicos 3 pontos, na 3ª posição do grupo D, que tem o Corinthians como líder.

Pelo Estadual, o time do Morumbi só volta a campo no dia 14 de fevereiro, quando enfrenta o rival Corinthians, na casa do rival. Antes, porém, os tricolores pegam o Universidad César Vallejo-PER, pela Libertadores, neste quarta-feira, na capital paulista, às 21h45 (horário de Brasília). A partida de ida foi 1 a 1.

O Água Santa pega o XV de Piracicaba, fora, na próxima quinta-feira.

O jogo

O começo do São Paulo, como era de se esperar, foi baseado em Wesley conduzindo a bola da defesa ao ataque e abrindo ou para Wilder, na direita, ou para Rogério na esquerda, com os centroavantes Kieza e Calleri enfiados na área para aproveitar os cruzamentos. A falta de alternativas de armação, no entanto, tornou o lance um pouco previsível no começo, principalmente com a dificuldade dos pontas em vencer a marcação dos laterais.

Aos 21 minutos, em sua primeira esticada para o ataque, o Água Santa teve a melhor chance até o momento. Após boa subida pela direita de Francisco Alex, Everaldo deixou passar o toque do companheiro e Sergio Manoel saiu cara a cara com Denis. O meia adiantou a bola um pouco além do necessário e, na hora de tirar do goleiro, não conseguiu, vendo o são-paulino fazer bela defesa.

Dependendo muito da individualidade no ataque, o time tricolor viu o rival de Diadema chegar mais uma vez com perigo cinco minutos depois. Depois de corte da defesa em levantamento na área feito por Caramelo, Everaldo puxou contra-ataque, tocou para Francisco Alex e o meia bateu de perna esquerda, pelo lado direito, buscando o canto oposto de Denis. A bola, no entanto, saiu por pouco.

Mais técnico em seu ataque, porém, o São Paulo conseguiu vencer a zaga rival mesmo sem um grande futebol. Primeiro, Rogério encarou a defesa e chutou com perigo, exigindo boa defesa de Roberto. Depois, aos 32, saiu o gol. O Tricolor movimentou bem a bola pelo lado direito, de pé em pé, até que Wilder cruzou na segunda trave, encontrando a cabeça de Calleri. O argentino empurrou para dentro, no contrapé do goleiro, marcando mais um com a camisa tricolor.

Com a vantagem, os são-paulinos melhoraram e passaram a ficar mais com a bola, naturalmente correndo menos riscos. Assustado, mesmo com a boa presença de sua torcida no Pacaembu, o time visitante procurou se retrair e segurar a desvantagem mínima até o intervalo.

Na etapa final, o clube da Grande São Paulo retornou com Tchô, ex-Atlético-MG, organizando o jogo no meio-campo e Bruninho aberto pela direita, deixando de apenas contra-atacar para também propor o jogo. Apesar de dar mais espaço aos atacantes tricolores, o Água Santa conseguiu se impor com as mexidas e ameaçou o gol de Denis em chute de André Rocha que o arqueiro espalmou. No rebote, Rodrigo Caio evitou o gol de Everaldo.

Esperto, Bauza percebeu o buraco no seu meio-campo e colocou Michel Bastos, Ganso e Thiago Mendes para ganhar o setor. Com mais posse de bola, o Tricolor não tardou a dominar o jogo. Logo que conseguiu, já veio o segundo gol. Calleri, agora sozinho como centroavante, circulou pela área, abriu para Caramelo e correu para marcado pênalti. O lateral levantou na medida e o argentino, novamente de cabeça, fez o 2 a 0.

O segundo foi a senha para a tranquilidade tricolor fazer fluir com facilidade as jogadas. Cinco minutos depois, Caramelo novamente foi bem pelo lado direito, tabelando com Wesley e chegando à entrada da área. O lateral cruzou errado, mas a zaga rebateu e a bola ficou limpa para Thiago Mendes encher o pé e mandar sem chances para Roberto.

Já jogando praticamente sozinho no gramado do Pacaembu, a equipe do Morumbi aproveitou-se do cansaço do adversário para dar espetáculo a quem deixou os blocos de rua e foi ao estádio municipal. No lance mais bonito, Michel Bastos recebeu de Calleri e disparou belo chute cruzado, sem chances para Roberto, fechando a goleada.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 4 x 0 ÁGUA SANTA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo-SP
Data: 6 de fevereiro de 2016, sábado
Horário: 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli e Risser Jarussi Corrêa (ambos de SP)
Cartões amarelos: Eli Sabiá e Bruno (AGS)

GOLS
SÃO PAULO: Calleri, aos 31 minutos do primeiro tempo e aos 26 minutos do segundo tempo; Thiago Mendes, aos 32, e Michel Bastos, aos 44 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Denis; Caramelo, Rodrigo Caio, Lucão e Carlinhos; Hudson, Wesley, Wilder (Thiago Mendes) e Rogério (Michel Bastos); Kieza (Ganso) e Calleri Técnico: Edgardo Bauza

ÁGUA SANTA: Roberto; Jonathan (Pedro), Cléber, Eli Sabiá e Tarracha; André Rocha, Sérgio Manoel, Russo (Bruninho) e Éder Loko (Tchô); Everaldo e Francisco Alex Técnico: Márcio Ribeiro

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