Justiça aceita denúncia contra ex-jogador Edílson e por fraudes em loterias

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A Justiça Federal acatou a denúncia contra 16 suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal, desarticulada pela Operação Desventura. De acordo com a 11ª Vara Federal, em Goiânia, o ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, o Edílson Capetinha, está entre os suspeitos e seria um dos responsáveis por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha.

Os envolvidos, segundo o Ministério Público, se associaram para planejar e cometer as fraudes que renderam cifras milionárias.

As investigações resultaram em três denúncias. Entre os crimes pelos quais os envolvidos respondem estão furto qualificado por fraude, estelionato, falsificação de documento público, tráfico de influência, corrupção ativa, crime contra a ordem tributária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Além de Edílson, a justiça vai investigar as participações de Eduardo Pereira dos Santos, Arcanjo Jorge Peralta, Hernane de Araújo Lima, Leandro de Carvalho Oliveira, Sinomar José da Silva, André Luiz Sandre Abraão, Eduardo Daniel Lucena dos Santos, Leonardo do Rêgo Santos, Paulo Roberto Castro Santana, Saulo Santos de Oliveira, Claudemário da Paixão Copque Costa, Jairo Dias de Souza, José Sukadolnik Filho, Ronaldo Antônio de Faria e Sílvio Felipe Dionízio.

O MPF-GO informou ainda que o ex-jogador Edílson tinha um “relacionamento próximo” com um dos chefes da quadrilha. Ele foi flagrado em escutas telefônicas conversando com integrantes do grupo.

A Operação Desventura foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro do ano passado. No total, foram expedidos 54 mandados judiciais contra o grupo em Goiás, na Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.

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