Delegada quer laudo e suspende enterro de jovem que representaria MT em concurso de beleza

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EGO (foto: divulgação)

O enterro de Raquel Santos, 28 anos, que representava Mato Grosso e era uma das finalistas do concurso Musa do Brasil, foi suspenso. A delegada Maria Carolina parou o velório e apresentou mandado para a retirada do corpo da capela, sob alegação de erro médico no atestado de óbito e laudo.

 Nova perícia deve ser feita no Instituto Médico-Legal (IML) de Niterói. O corpo foi encaminhado para o IML, agora há pouco, no carro da funerária e acompanhado pela Defesa Civil. 

A informação é do site EGO. A mãe da modelo, Penha Pontes, saiu do velório para conseguir liberação de um juiz para que a filha possa ser enterrada. Gilberto Azevedo, viúvo de Raquel, se mostrou indignado com a situação e foi levado a uma sala para conversar com a delegada. “A mãe dela foi atrás da delegada.

 Ela não quer a exumação do corpo de jeito nenhum. Já pensou abrir o corpo da filha? Essa situação de não ter o laudo é horrível. Eu acho que não vai ter jeito, vão levar o corpo da Raquel de volta daqui”, disse ele, ao EGO. Nota divulgada pelo Hospital Icaraí aponta que Raquel foi atendida com quadro de parada cardiorrespiratória. 

“A paciente Raquel Pontes dos Santos, 28 anos, deu entrada no Hospital Icaraí, na noite do dia 11 de janeiro, com quadro de parada cardiorrespiratória.

 Foram realizadas as manobras de ressuscitação cardíaca, que sem êxito, o óbito foi constatado às 21h40. A instituição lamenta profundamente o ocorrido e esclarece que todas as medidas para prestação de socorro foram realizadas adequadamente”. Raquel morreu após se submeter a um procedimento estético de preenchimento no rosto. 

A jovem, que é de Niterói, no Rio, representava Mato Grosso no Musa do Brasil. Ela era casada e tinha dois filhos, de 13 anos e 7 anos. Antes do velório, o marido de Raquel, Gilberto Azevedo, contou que ela estava na clínica do médico “Wagner Moraes (marido de Ângela Bismarchi) quando começou a sentir o coração acelerado e muita falta de ar. 

As enfermeiras disseram que os níveis dela estavam normais, mas ela estava roxa”, afirmou ele, dizendo que levou Raquel para um hospital de Niterói 40 minutos depois: “Quando chegamos lá, ela teve uma parada cardíaca. Acredito que se ela estivesse em algum lugar adequado para fazer o procedimento estético, como um hospital, ela ainda estaria viva”. 

De acordo com Gilberto, Raquel foi alertada sobre o perigo das cirurgias. “Nunca a apoiei para fazer essas plásticas. Sempre falei que ela estava doente e que não precisava. A mãe dela também falou muito. Ela era linda. Ia desfilar no carnaval e estava muito ansiosa com isso”.

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