5 barragens de MT estão na mesma situação a de Mariana

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O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) pediu o reforço na segurança em 5 barragens localizadas em Cuiabá, Nova Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade e Pontes e Lacerda que receberam classificação C na última vistoria, a mesma da barragem do Fundão, que se rompeu em Mariana (MG). Uma barragem em Poconé também será reforçada, mas obteve classificação diferente.

Ao todo, Mato Grosso possui 23 barragens. A informação foi divulgada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), vinculado ao Ministério de Minas e Energia. As barragens recebem uma classificação de A até E pela combinação entre risco de rompimento e dano potencial associado, sendo A de alto risco e E baixo risco. 

Cinco barragens apresentam alto risco de dano em caso de rompimento e baixo risco iminente: Rejeito Casa de Pedras (Cuiabá), barragens B1 e B5 (Nova Lacerda), Dique de Finos (Vila bela da Santíssima Trindade) e barragem EPP (Pontes e Lacerda). Apenas a barragem Cava Central, em Poconé, apresenta alto risco iminente e baixo risco de dano.

O superintendente do DNPM em Mato Grosso, Márcio Corrêa Amorim, explicou que mesmo com a classificação igual às barragens de Mariana não existe risco eminente devido ao porte de operação delas serem bem inferiores a da cidade atingida pela tragédia. Por medida de segurança,uma equipe está fiscalizando constantemente estas localidades e acompanhando as alterações. 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que vai auxiliar o DNPM nas fiscalizações. Quando uma irregularidade é detectada nas barragens é repassado para o Departamento tomar as medidas necessárias para prevenção.

O relatório referente às atividades das mineradoras do ano de 2015 será divulgado pela DNPM entre os meses de janeiro a março de 2016. Com neste estudo é qualificado os riscos das barragens. 

Tragédia de Mariana

A barragem da Samarco, em Mariana (MG), rompeu no dia 5 de novembro. A lama da barragem espalhou rapidamente pelo Rio Doce e alcançou o mar, atingindo uma área de 80 km². Com a tragédia, 11 pessoas morreram e outras 11 pessoas ainda estão desaparecidas.

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