Ismaili se torna ré por suspeita de bater ponto e se ausentar de sessão

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Fonte RDNEWS


A vereadora por Colíder Ismaili Donassan (PSD) é ré na ação proposta pelo Ministério Público, por ato de improbidade administrativa praticado em 2012. A social-democrata teria se ausentado por mais de uma vez das sessões no plenário da Câmara, embora as assinaturas constem nas atas. A decisão está conclusa para despacho desde 8 de agosto.

Responde pelo mesmo processo o ex-presidente da Câmara Luiz Antonio Salgueiro, em razão de ter autorizado a medida de Ismaili. O ex-parlamentar argumenta que a ausência da vereadora estava em seu gabinete. O processo tramita na Segunda Vara Cível do município, sob Alexandre Sócrates da Silva Mendes.

Para tentar barrar a ação, Ismaili ingressou com agravo de instrumento na Terceira Câmara Cível. No entanto, em decisão monocrática da desembargadora Vandymira Zanolo, o pedido foi negado. No despacho, em 7 de maio, Vandymira aponta que há indícios de atos improbos.

A vereadora, por sua vez, garante que está munida de documentos que comprovam a presença nas sessões. “É normal os parlamentares baterem o ponto e atender alguém no gabinete. Tenho foto da sessão que estão falando que me ausentei”, sustenta.

O ex-presidente, contudo, explica que só prestará mais esclarecimentos perante a Justiça. Além disso, nega que tenha falado nos autos que autorizou e justificou a ausência de Ismaili. “Prefiro não falar nada para não comprometer vereadores que têm mandatos”.

Ucmmat

Quando exerceu o mandato de presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), Ismaili foi acusada de desvio de recurso da entidade, na ordem de R$ 140 mil. O Ministério Público, no entanto, arquivou a denúncia por falta de provas.

De acordo com a denúncia, a vereadora pagava os funcionários com um valor maior que o holerite, e exigia que os mesmos devolvessem estes valores via depósito em conta. No documento encaminhado ao MP consta também que a parlamentar forjava notas fiscais, pois várias chegavam para serem assinadas sem o produto.

Ismaili tem inquérito arquivado pelo MP por falta de provas sobre desvio

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