Meta é vacinar contra HPV mais de 81,7 mil meninas em MT

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Soraya Medeiros/ GD


Meninas entre 9 e 11 anos de idade que já tomaram a primeira dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) devem retornar aos postos de saúde do Estado de Mato Grosso. A segunda dose teve inicio na quinta-feira (10) e é essencial para garantir a imunização contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo de útero.

Este ano, a vacinação teve sua abrangência ampliada e vai imunizar também as mulheres de 14 a 26 anos, que são portadoras de HIV/Aids. A meta é que 80% desse público seja imunizado, o que representa, em Mato Grosso, 81.754 pessoas.

A gerente de Vigilância em Agravos Imunopreveníveis da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Cláudia Soares, ressaltou a importância da vacina HPV na prevenção do câncer do colo de útero. “Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. A vacinação, em conjunto com as ações para o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero e as ações educativas, possibilita prevenir a doença”, afirma Cláudia lembrando que a vacina não substitui a realização do exame preventivo, nem o uso de preservativo nas relações sexuais.

O recomendado pelo Ministério da Saúde é que essas crianças e mulheres tomem 3 três doses. A segunda dose deve ser administrada seis meses após a primeira, e a terceira dose, de reforço, 60 meses depois da dose inicial. Já para o público feminino portador do vírus HIV, a segunda dose é aplicada após dois meses da primeira dose e a terceira, em seis meses.

O que causa o HPV

O vírus do HPV é transmitido por meio do contato sexual e responsável pela quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama, e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, atrás do câncer de mama e pulmão. No País, 15 mil novos casos do câncer de colo de útero devem ser diagnosticados até o fim de 2015.

Também é possível a transmissão do HPV de mãe para filho no momento do parto, devido ao trato genital materno estar infectado. Entretanto, somente um pequeno número de crianças desenvolve a papilomatose respiratória juvenil.

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