O pedido de liberdade do ex-secretário-geral da Assembleia Legislativa, Luiz Márcio Bastos Pommot, foi protocolado nesta sexta-feira (3). O documenton foi distribuído ao desembargador Rondon Bassil Dower Filho. Pommot está preso desde a última quarta-feira (1), ocasião em que foi deflagrada a operação Ventrículo, pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Tramitação segue em segredo de Justiça.
Pommot foi preso, assim como o ex-deputado estadual José Riva (PSD). O pessedista, no entanto, foi liberado no mesmo dia, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que considerou a nova determinação para detenção do ex-presidente da Assembleia uma afronta ao que já havia sido decidido pela Corte uma semana antes.
Também alvo de um mandado de prisão expedido na mesma ocasião pela juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Ronsane dos Santos Arruda, o advogado Julio César Domingues Rodrigues é considerado foragido da Justiça. Ele é acusado de intermediar a negociata alvo da operação para quitar um débito da Assembleia Legislativa junto ao Banco HSBC.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra os três, parte da dívida de R$ 9 milhões da Assembleia como Banco foi desviada a mando de Riva, com o auxílio de Pommot e Rodrigues, além do advogado Joaquim Camargo, que respondia pela defesa do HSBC. Este último, no entanto, fez acordo de delação premiada para relatar o que sabia sobre o caso.
