POR ESCRITO PM confirma que namorada atirou contra ele

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Em depoimento prestado por escrito, o policial militar que faz parte da equipe de segurança do governador Pedro Taques (PDT), Alexssandro Moreira de Oliveira, 39, afirmou que o disparou que atingiu o seu rosto foi efetuado pela namorada dele, Ellen Gonçalves Santana, 34. O militar segue internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital particular da cidade, onde se recupera.

Por conta dos ferimentos provocados pelo tiro, ele teve que responder aos questionamentos feitos pelo delegado Antônio Spreandio, que investiga o caso, por escrito. Além de confirmar a autoria do tiro, Oliveira afirmou que Ellen teve sim a intenção de efetuar o disparo.

Com este depoimento, Sperandio concluiu o inquérito e inidicou a namorada do militar pelo crime de tentativa de homicídio. O inquérito já foi encaminhado para a Justiça.

Na última semana, a juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, da 12ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão preventiva de Ellen. 

O crime foi praticado no bairro Jardim Imdependência em Cuiabá, na casa da mãe de Alexsandro, local onde o casal passou a noite depois de participar de uma festa. A arma usada para atingir o policial no rosto foi uma pistola ponto 40, número SXC52208 de propriedade do Estado, ou seja, a arma que o PM utiliza para trabalhar.

Os autos trazem os depoimentos dos policiais militares que atenderam a ocorrência e eles detalham as versões alegadas por Ellen. Na primeira, ela disse que o namorado Alexsandro havia tentado contra a própria vítima, dando um tiro na cabeça. Os policiais a questionaram onde estava a arma, já que não a viram no local. Ela respondeu que estava em sua bolsa.

Levada para a delegacia para registrar o boletim de ocorrência, ela foi novamente questionada sobre o fato e já na presença da guarnição policial que a conduziu, e do próprio advogado que a acompanhou, Ellen disse que “estava dormindo ao lado da piscina e ele deu uma mordida em seu pé’ e, a partir daí, não se lembra do que aconteceu, mas apenas de que pegou a arma que estava em sua bolsa e atirou na vítima”.

Em sua decisão, a juíza destacou existirem indícios suficientes da autoria do crime destacando a confissão da investigada, a arma usada no crime que foi localizada na sua bolsa e os depoimentos dos policiais que atenderam a ocorrência. Citou ainda o boletim do atendimento médico da vítima e sua entrada no Hospital Jardim Cuiabá, no Centro de Terapia Intensiva, em 5 de abril de 2015 constando que o estado geral era gravíssimo e ele estava sedado plenamente sob ventilação mecânica.

“Nessas circunstâncias, a Justiça não pode cruzar os braços sem dar uma resposta, sob pena de desmoralização, desconfiança e insensibilidade de seus membros. Tampouco contribuir para o desassossego da população já tão descrente da proteção dos homens. Deve, sim, o julgador, em casos tais, ser cauteloso e tomar enérgica providência para garantir a paz e dar o exemplo para que a criminalidade não aumente. De fato, a colocação da acusada em liberdade como se nada houvesse ocorrido, depois da grave acusação que lhe é lançada, na interpretação do homem do povo, é um menosprezo ao direito e uma afronta à sociedade mato-grossense”, despachou.

 

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