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No 7º dia de protestos, caminhoneiros seguem bloqueando 10 pontos das BRs 364, 163 e 070. O fechamento das rodovias ocorre em 7 municípios diferentes e já há um grande risco de desabastecimento de produtos e combustíveis, inclusive em Cuiabá. O protesto foi mantido durante toda a noite e deverá se estender, sem trégua, ao longo desta terça-feira (24).
Atualmente, contam com interdições os municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Sorriso, Diamantino e Sinop.
Nesta segunda-feira (23), data em que foi iniciada a manifestação em Cuiabá, cerca de 400 caminhões bitrens estavam estacionados na saída da cidade para Rondonópolis. Representante do movimento em Cuiabá, o caminhoneiro Kiever Mertz disse que a intenção é que a manifestação ganhe força nos próximos dias. “O intuito é chamar a atenção das autoridades em relação ao alto custo do combustível e do baixo valor do frete, que hoje é muito defasado e não ajuda o setor de transporte. Está tornando o transporte de carga inviável”.
No Brasil – Além de Mato Grosso, outros Estados aderiram a paralisação das rodovias federais do país. Até o momento, caminhoneiros protestam em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás contra a alta do diesel, dos pedágios e pelo aumento no valor dos fretes.
Mertz disse que até então, o movimento do Estado não teve nenhum tipo de resposta por parte das autoridades, e que a tendência é que a paralisação ganhe força nos próximos dias. “A princípio não tivemos nenhuma resposta. Nem nós da BR-364, nem o pessoal de Rondonópolis ou de Lucas do Rio Verde. Nós estamos aguardando uma resposta das autoridades”.
“Não só no Estado, como nas demais regiões do Brasil também. A gente já tem paralisação em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e a tendência é que este movimento aumente ainda mais. A nossa classe é muito unida e a gente tem certeza que este movimento vai aumentar na região do Brasil inteiro”, finalizou.