DESAFIANDO ‘Não posso criticar ou dar nota’, diz Silval

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Renan Marcel/GD


Questionado sobre o desempenho da atual gestão estadual, o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), deu a entender que, passados 44 dias de governo, o pedetista Pedro Taques e sua equipe técnica de secretários ainda não mostraram a que vieram. Desde que assumiu o Palácio Paiaguás, Taques não poupa críticas à gestão anterior, apontando déficit econômico e irregularidades nas obras da Copa do Mundo.

“O governo não começou ainda, por isso não posso criticar ou dar nota. Torço para que dê certo, mas quero ver começar o governo”, disparou Silval. 

A declaração do peemedebista se refere ao período de 90 dias decretado por Taques para que sejam feitas auditorias nos contratos firmados por Silval. Nesse período de análise da legalidade dos contratos, todos os pagamentos do Estado foram suspensos. Segundo Taques, Silval deixou uma dívida de R$ 1,4 bilhão em restos a pagar.

Nessa sexta-feira (13), Taques afirmou que fará as auditorias em todos os contratos porque teme ser réu em algum processo. “Não quero ser réu, por isso não vou pagar contratos milionário sem saber se o serviço foi feito ou o produto entregue”.

Silval, por sua vez, rebate as acusações. O ex-governador sustenta que entregou sim o cofre do Estado com recursos alocados, embora a atual gestão tenha apresentado no início de janeiro um extrato da Conta Única com apenas R$ 84 mil em caixa. Confome ele diz, o governo atual tem mais de R$ 3 bilhões em convênios firmados. Além dos recursos de pagamentos feitos no final do ano, que foram extornados pelo Banco do Brasil. Isso sem contar a arrecadação do mês de janeiro e dos dias de fevereiro.

“Taques tem a opção de começar a implantar uma gestão sem compromisso com partido nenhum, sem compromisso com a gestão anterior, sem compromisso com nada. É um Governo de oposição. Mas não pode ignorar que passaram outros governos pelo estado. Tem secretários aí que dão entrevista parecendo que Mato Grosso foi dividido agora, que está começando agora e que nunca ninguém fez nada pelo Estado”.

(Com informações da repórter Sissy Cambuim, do jornal A Gazeta)

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