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Embora não tenha sido convidado oficialmente, até a noite desta segunda-feira (2), a ser o líder do governo Pedro Taques (PDT) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) sinalizou positivamente à possibilidade, desde que essa seja uma escolha pessoal do pedetista e o convite, feito pelo próprio Taques.
“Sempre fui fiel, pedi votos e contribui com a eleição do governador. Se for convidado pessoalmente por ele, não vejo problemas ou dificuldades em aceitar o desafio, ao contrário”. Segundo o parlamentar, seu nome foi ventilado nos bastidores pelos colegas de parlamento, “mas ainda não houve convite ou uma conversa nesse sentido”. Dilmar Dal’Bosco lembrou sua atuação em diversas comissões do parlamento e na Mesa Diretora, como segundo-secretário da 17ª legislatura.
Taques pode anunciar nesta terça-feira (3) quem será o líder do governo. Antes da cisão entre ele e o deputado Zeca Viana (PDT), provocada pela disputa da Mesa Diretora, o parlamentar era o mais cotado. No entanto, Viana já se manifestou “impossibilitado” diante do embate. O presidente do PDT ainda disse acreditar que o democrata é o mais cotado.
Agora, além de Dal’Bosco, foram cogitados tabém os nomes de Emanuel Pinheiro (PR), Wilson Santos (PSDB). O primeiro afirmou ter sido sondado para a função, mas, de pronto, recusou, sob a justificativa de que terá um ano de intensa atividade parlamentar. “Não me preparei para essa função e assumi outros compromissos parlamentares, com foco em Saúde e Segurança. Agradeci pelo reconhecimento, mas já informei minha decisão ao governo, pelo chefe da Casa Civil, secretário Paulo Taques”. O republicano demonstra interesse em compor pelo menos três comissões na Casa de Leis: Saúde, Segurança e a de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).
De volta ao Legislativo estadual, Wilson Santos, por sua vez, lembrou que tem experiência tanto atuando na oposição quanto na situação. Seu nome à liderança foi respaldado pelo presidente do PSDB, deputado federal Nilson Leitão.