Mauro Zaque fala dos desafios e prioridades para a Segurança Pública no Estado
RAMON MONTEAGUDO E LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
“A partir de agora, bandido não terá vez em Mato Grosso. A nossa política é de tolerância zero contra marginal”. A declaração é do secretário de Estado de Segurança Pública, o promotor de Justiça Mauro Zaque.
Apesar do pouco tempo frente à secretaria, ele já deflagrou várias operações de enfrentamento à criminalidade,
Apesar do pouco tempo frente à secretaria, ele já deflagrou várias operações de enfrentamento à criminalidade,
com prisões de quadrilhas e com mais de uma dezena de “bocas de fumo” estouradas em Cuiabá,
Várzea Grande e Chapada dos Guimarães.
“A força de Segurança Pública em Mato Grosso irá trabalhar de forma implacável e intransigente em defesa da
“A força de Segurança Pública em Mato Grosso irá trabalhar de forma implacável e intransigente em defesa da
sociedade. Defenderemos, sempre, o trabalho do policial em detrimento do trabalho do marginal. Porque o
trabalho do policial é defender os interesses da sociedade, o pai de família. O marginal não irá ter vez, ou
espaço, no nosso Estado. É tolerância zero”, afirmou
Considerada uma das 30 cidades mais violentas do mundo, segundo o relatório da fundação americana
Considerada uma das 30 cidades mais violentas do mundo, segundo o relatório da fundação americana
City Mayors, divulgada pela site da revista Veja, a Capital e a cidade de Várzea Grande já registraram mais
de 22,5 mil casos de roubos e furtos apenas durante o ano de 2014 e mostram um pouco da dificuldade a
ser enfrentada pela nova gestão de governo, que tem como uma de suas promessas provar que “Mato Grosso
não é terra sem lei”.
Zaque não minimiza a situação: “A coisa é grave, pior do que se pensava. A situação é complicadíssima.
Zaque não minimiza a situação: “A coisa é grave, pior do que se pensava. A situação é complicadíssima.
O corpo da Segurança Pública tem motivação para trabalhar, mas lhe faltam meios. E esses meios faltam
porque nós não percebíamos – ao menos aos meus olhos não chegava uma percepção – de que havia uma
vontade política de Governo de Estado em se priorizar a Segurança Pública”, disse.
Ele criticou duramente o Orçamento para o setor, definido pelo Governo anterior. “O valor, na ordem
Ele criticou duramente o Orçamento para o setor, definido pelo Governo anterior. “O valor, na ordem
de R$ 61 mihões não sobrevive até março. Quer dizer, é um orçamento de mentirinha, de brincadeira”, disse.