Pivetta não descarta demissões em massa

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A Gazeta


Representando o governador eleito, Pedro Taques (PDT), na equipe de transição da gestão pública, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, afirmou ontem a meta de reduzir custos da máquina pública, considerando demissão em massa de todos os cargos comissionados. Mas deu a “deixa” de que a estrutura poderá contar com servidores ocupando funções de confiança, em menor quadro de contratações.

“Comissionados são cargos de confiança, são deste governador (Silval Barbosa). Do futuro governador (Pedro Taques) ele que deverá definir se achar necessário, porque o objetivo é valorizar o servidor de carreira”, disse Pivetta.

Lembrou ainda que Taques, durante a campanha eleitoral, foi claro nessa questão. “Os servidores serão valorizados como nunca foram antes na história da gestão pública do Estado, porque precisamos dessas pessoas dispostas a fazer parte de uma transformação na administração de Mato Grosso”.

Conforme A Gazeta divulgou no último fim de semana, a máquina pública conta com aproximadamente 6,5 mil cargos comissionados, sendo 4,3 mil de servidores de carreira em funções de confiança e 2,1 mil exclusivamente comissionados. Outros 28 mil servidores desempenham serviços junto ao Estado em contratações por empresas terceirizadas, ou diretamente com a administração pública, em áreas como a da educação.

O pagamento da folha salarial do Executivo, de janeiro a setembro de 2014, somou R$ 5,6 bilhões. Para 2015, como prevê a Lei Orçamentária Anual (LOA), as despesas com salários de todos os Poderes Constituídos, poderá chegar a R$ 8 bilhões.

Amanhã será realizada reunião entre representantes da equipe de transição, devendo ser definidos outros nomes do grupo de Taques para integrar os trabalhos. Secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, foi designado pelo governador Silval Barbosa para representar o Executivo junto às ações de mudança de comando da gestão pública de Mato Grosso, a partir do dia 1º de janeiro.

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