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Assessoria jurídica do senador Pedro Taques (PDT) declarou que são mentirosas as afirmações feitas nessa quinta-feira (18) pela coligação “Amor a Nossa Gente”, do candidato Lúdio Cabral (PT), de que o pedetista estaria comprando votos na região do Distrito Industrial, em Cuiabá. Declarou também que vê armação e leviandade nas informações enviadas à imprensa por meio da assessoria de Lúdio. E avisou que pode acusar o adversário na Justiça Eleitoral de litigância de má fé, caso o grupo do petista leve adiante a intenção de pedir a cassação do registro de candidatura de Taques, conforme afirmou que fará.
“Quem está espalhando isso está espalhando uma mentira. São informações mentirosas. Uma armação grosseira, que subestima a inteligência do eleitor. É pior do que criar um factóide, é uma leviandade”, disse o advogado Paulo Taques, um dos que sustentam a defesa do senador.
Conforme o advogado, o oficial de justiça esteve realmente no posto de gasolina do empresário Aldo Locatelli, um dos apoiadores de Taques, nessa quarta-feira (17). O objetivo era averiguar possíveis irregularidades nos adesivos da campanha de Taques que estavam fixados nos caminhões da empresa. Essa informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Os adesivos foram retirados do local para serem analisados. Ocorre que as peças precisam respeitar padrões da legislação eleitoral e apresentar, sempre, o CNPJ da campanha.
O oficial estava acompanhado da equipe de Lúdio, que acusou Taques de distribuir comida, bebida e combustível para eleitores no local. “O posto tem um restaurante e as pessoas estavam comendo normalmente. O pessoal do Lúdio aproveitou isso e começou a tirar fotos de todos para divulgar essa informação. Mas o que acontece é que o local costuma fazer, já há alguns anos, o evento”, defende o advogado, se referindo a “quarta-feira pobre”, quando Locatelli oferece churrasco aos caminhoneiros que passam pela região.