Jayme acusa Fagundes de abandonar VG

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A Gazeta


O senador Jayme Campos (DEM) desferiu duras críticas contra o candidato ao Senado, deputado federal Wellington Fagundes (PR), em reunião política realizada na noite de terça-feira, em Várzea Grande. Jayme acusa o republicano de não apoiar pleitos do segundo maior município de Mato Grosso, durante sua trajetória na Câmara Federal, ao longo de seus mandatos consecutivos. “Eu disse e repito. O deputado Wellington não ajudou Várzea Grande nem com um pé de alface. Até onde sei, que é do meu conhecimento, não trouxe nenhum incentivo para a cidade”, disparou ontem.

O senador democrata manteve seu crivo sobre o postulante republicano, lembrando que no Congresso, apesar das dificuldades, sempre é possível auxiliar as cidades por meio de emendas. E voltou a frisar que nesse aspecto, o deputado Wellington Fagundes não teria priorizado o município.

Jayme participou de ato político arregimentado pelo PSB. O candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT) e o prefeito de Cuiabá e presidente estadual do PSB, Mauro Mendes, também reforçaram o evento. No calor dos discursos, Jayme Campos não mediu palavras para criticar Fagundes, defendendo o nome do candidato ao Senado, ex-governador Rogério Salles (PSDB) nas eleições 2014.

O deputado estadual Alexandre César (PT) fez a defesa de Fagundes e disse que Jayme “antes de pedir votos para Rogério Salles, que foi seu adversário político em 2006, deveria assumir a grandeza do seu cargo e questionar o candidato ao Senado pelo PSDB sobre a estranha venda das ações da Cemat por R$ 300 mil”. Mais: disse que o senador “deveria perguntar a Salles porque seus bens estão bloqueados pelo STJ”. Além disso, Alexandre sugeriu que Jayme e Salles deveriam ir ao cartório e autorizar a quebra de seus sigilos bancários e fiscal, assim como de toda sua família.

Quantos aos ataques a Fagundes, o deputado disse serem “absolutamente intoleráveis as críticas de um senador que fugiu de uma disputa eleitoral porque corria o risco de ter sua candidatura barrada pela Justiça Eleitoral”.

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