ANÁLISE Com Riva na disputa, quadro eleitoral muda, diz Campos

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Simone Ishizuka/GD


O depudato federal Julio Campos (DEM) disse que crê na vitória do candidato a governo, Pedro Taques (PDT), logo no 1º turno, caso o indefermimento do registro de candidatura do deputado estadual e concorrente, José Riva (PSD), seja mantido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele acredita que o pessedista tem força no Estado, no entanto, é impedido de disparar nas pesquisas por conta do problema processual.

“Se o Riva não conseguir viabilizar o seu registro até amanhã, como está previsto, eu acredito que vai ficar como está nas pesquisas. O Pedro Taques ganharia”, salientou.

Campos, que foi governador e senador no Estado, nos anos 80 e 90, respectivamente, analisou que o quadro político atual está muito fragilizado, mas que acredita na eleição de Taques, pelo fato do nome do atual senador estar consolidado por Mato Grosso.

“O currículo do Pedro Taques hoje, neste quadro tumultuado, nas denuncias de corrupção, de denuncias de mazelas, ocorrendo em Brasília e em Mato Grosso, é o que a população aceita como um possível moralizador das coisas públicas no nosso Estado. Então, por isso eu acho que o Pedro Taques tem todas condições de ganhar no 1º turno”.

Apesar de admitir a aprovação do senador pela população, Campos acredita que Riva ainda tem força no palanque e que, se o registro da candidatura for aprovado, ele tem grandes chances de mudar o quadro político destas eleições. “Vai ser difícil, mas tem possibilidade. Ele, tendo apoio e recurso financeiro para agilizar sua campanha e colocar na rua, pode mudar isso. Com essa situação, é possível ver que não existe campanha, praticamente a campanha do Riva hoje está em função da candidatura da sua filha. Já o Pedro Taques não. Ele é um candidato independente, tanto é que verdade que o cidadão que faz doação para a campanha investiu muito pouco em Riva e Lúdio Cabral (PT)”

Sobre o petista, Julio lamenta a falta de recursos na campanha do candidato, mas avalia que o petista não é um mal político. “Até hoje o diretório nacional do PT, mesmo precisando de uma base maior pra Dilma [Rousseff] em Mato Grosso, não deu o apoio logístico e financeiro que ele precisava. E ele não é um mal candidato. É um candidato até leve. No entanto, ele não tem estrutura nenhuma para fazer uma campanha. Está fazendo em cima dos candidatos a deputato”.

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