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Apesar de as conversas dentro do bloco oposicionista na busca por um substituto à senatória após a saída do democrata Jayme Campos estar concentrada no PSB e PSDB, o presidente estadual do DEM, deputado federal Júlio Campos, afirma que a vaga é e continua sendo dos democratas. Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, o parlamentar ressaltou que, pela lei, o DEM tem o direito de indicar o nome para disputar o Senado e todos os partidos coligados sabem disso pois assinaram a ata com os nomes e partidos escolhidos para a disputa dos cargos majoritários.
Júlio disse que na segunda-feira (28) às 14h na sede do diretório regional do DEM haverá uma reunião com todos os membros da Executiva bem como lideranças políticas da sigla como prefeitos, ex-prefeitos e pessoas expressivas que formam o partido em Mato Grosso. Segundo o deputado, o DEM continua no grupo mesmo após a saída de Jayme. “Não há porque sair da coligação que foi firmada em todos os termos da candidatura majoritária e proporcional, nossos candidatos estão em campanha, não é uma mudança de candidato que vai mudar isso”, ressaltou.
Ele informou ainda que internamente existem 3 nomes sendo avaliados se têm ou não condições de encarar a disputa e substituir o senador Jayme Campos. São eles, o ex-prefeito do município de Alto Garças, o empresário Roland Trentini, o também empresário Gilberto Goellner, que era primeiro suplente de senador e assumiu a vaga em fevereiro de 2008 com a morte do senador Jonas Pinheiro e ainda e Leôncio Pinheiro da Silva, irmão do falecido Jonas Pinheiro. De acordo com Júlio Campos, não havendo interesse ou consenso entre esses nomes lembrados ai sim, vão liberar a vaga para os demais partidos que integram a coligação.
“Se tiver algum dos nossos companheiros filiados ao DEM interessados em ocupar essa vaga deixada pelo senador Jayme Campos, a preferência da indicação será nossa. Caso não haja nenhum dos membros do partido interessado, nós iremos comunicar imediatamente aos demais partidos coligados no sentido de escolher um novo candidato a preencher a vaga do Jayme Campos. Nesse caso, os partidos terão até 10 dias de prazo para efetuar um novo registro do novo candidato perante o Tribunal Regional Eleitoral”, destacou o deputado.
Pela lei, ele garante que a vaga é do DEM e todos os partidos que assinaram a ata têm conhecimento dessa condição. “Foi homologado em convenção partidária. Todos partidos que compõem a coligação Atitude para Mudar assinaram a ata dizendo que caberia ao Democratas de Mato Grosso a indicação do candidato a senador. Caberia ao PSDB a indicação do primeiro suplente e isso foi feito na figura do empresário Marcelo Maluf e caberia ao PSB a indicação do segundo suplente o que foi feito e seria a deputada Luciane Bezerra”.
Explica ainda que mediante o que especifica a lei, “poderemos tomar as providências devidas sem querer atrapalhar o rumo da campanha. Claro que quanto mais urgente escolher o novo nome melhor para o povo e para que o candidato nosso a governador possa continuar com chapa completa com sua candidatura, bem como os deputados federais e estaduais para prepararem todo o material de campanha, cumprindo dessa vez, a legislação eleitoral que prevê a colocação dos nomes dos majoritários, presidentes, governadores e senadores na campanha dos parlamentares”.