BALANÇO DA PRF Aumenta número de feridos em acidentes nas rodoviais federais

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Elayne Mendes/ GD


Fotos/Marcus Vaillant

O número de pessoas feridas em acidentes de trânsito nas rodovias federais de Mato Grosso teve um aumento de 8,45%, no período de 1º de janeiro a 31 de maio deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em contrapartida o número de mortes teve uma redução de 12,50%. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (21), pelo superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Arthur Nogueira.

Em 2013, 1.989 acidentes de trânsito foram registrados no Estado, número que reduziu para 1.861, representando queda de 6,44%. Até o momento a PRF contabiliza que destes acidentes, 1.091 pessoas ficaram feridas e 98 morreram no local. Este último teve uma redução de 12,50%, já que no ano passado 112 mortes foram registradas.

No geral os tipos de acidentes mais frequentes fora de colisão traseira, saída de pista e colisão lateral. Segundo Nogueira, a maioria destes é causada por distração do condutor. “Os acidentes se dão no geral por dois motivos. Ou o condutor não tem experiência em dirigir em rodovias, muitas das vezes não conhece nem os limites do próprio carro, ou por desatenção no trânsito”.

As colisões frontais, apesar de representar menor ocorrência, é o que mais provoca mortes. “Quarenta e dois por cento das vítimas fatais em nossas rodovias morreram por tentar realizar ultrapassagem indevida, e colidir de frente com outro veículo”, ressaltou o superintendente da PRF.

A velocidade incompatível para determinados trechos, também colaboraram para acidentes fatais. “Existem motoristas que querem atender ao celular, ou até mesmo prestigiar a paisagem ao mesmo tempo em que dirige, o que na maioria das vezes, acaba em acidentes”, explica Nogueira.

O superintendente disse que a falta de efetivo e de fiscalização eletrônica também são fatores que colaboram para as incidências nas rodovias. “De Barra do Garças a Primavera do Leste, todos os radares estão inoperantes, por que depredaram os equipamentos. Atualmente contamos com 362 agentes, o que é pouco para atender todo o Estado, já que o ideal é uma viatura com três homens, para atender um trecho que vai de 100 km a 200 km”.

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