CRIME PASSIONAL Polícia conclui inquérito e indicia funcionário por morte de Marchetti

Data:

Compartilhar:

Izabel Barrizon/GD


A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Vilceu Marchetti, 60, ocorrida no último dia 7 em uma fazenda no Distrito de Mimoso, e indiciou Anastácio Marafon, 53, pelo crime de homicídio doloso, praticado por motivo passional.

Foto/Arquivo A Gazeta

Ex-secretário Vilceu Marchetti

O funcionário da fazenda, que ficaria no lugar de Marchetti como administrador, confessou ter atirado e matado o ex-secretário por que este teria passado a mão em sua mulher. Num momento de fúria, o acusado foi até o quarto de Marchetti, disse algumas palavras e atirou à queima-roupa.

Segundo a polícia, os autos da investigação foram encaminhados ao Fórum da comarca de Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul), que responde pelo município de Barão de Melgaço, circunscrição do crime. Anastácio está preso na Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande.

Conforme delegado Sidney Caetano de Paiva, o crime foi passional. “Vamos deixar que o Ministério Público, no seu entendimento, coloque as qualificadoras do crime”.

Crime – Marchetti foi morto com 1 tiro na cabeça e outro no peito, na noite do dia 7. Ele estava deitado em uma cama, mas acordado, quando o acusado entrou e disse: “você ta mexendo com minha mulher” e atirou. O ex-secretário ainda tentou argumentar, mas foi baleado.

O suspeito se desfez do revólver e voltou para a fazenda. De acordo com os delegados designados para auxiliarem nas primeiras investigações, Anaíde Barros e Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disseram que ele permaneceu ali, com os outros funcionários e o dono da fazenda, mas tentou dar outras versões para o crime que tinha cometido. Anastácio acabou confessando o crime a caminho da delegacia.

Na ocasião, os delegados também descartaram a possibilidade de outras motivações para o crime, como “queima de arquivo”. Marchetti foi condenado por atos de improbidade administrativa no processo conhecido como “Escândalo dos Maquinários”, por superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de maquinários durante o governo do atual senador Blairo Maggi (PR).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas