O t¨¦cnico Luiz Felipe Scolari pediu os serviços da psic¨®loga Regina Brandão para trabalhar a cabeça dos jogadores da seleção brasileira, mas parece ter faltado ¨¤ sua pr¨®pria consulta.
Exagerando no lado rabugento em sua entrevista coletiva desta quinta-feira (3), v¨¦spera do jogo decisivo contra a Colômbia pelas quartas de final da Copa do Mundo, Felipão foi grosseiro quando questionado sobre a reunião particular que teve com seis representantes da imprensa durante a semana.
¡ª Sempre fiz isso. Se eu não puder fazer as coisas que gosto, se tenho que ser pautado pra fazer A ou B, não adianta, eu vou fazer. Gostou, gostou. Não gostou, vai para o inferno.
Felipão sinaliza mudanças contra a Colômbia
O treinador ainda tentou se justificar um pouco mais puxando pela mem¨®ria e comparando seu comportamento com o adotado durante a trajet¨®ria que levou a seleção a conquistar o pentacampeonato, em 2002.
¡ª Tem uns [jornalistas] que são meus amigos, que gosto mais. Em 2002 eu sentava junto com sete, oito, dez e conversava. Aqueles que não foram convidados talvez seja porque eu não goste tanto, ou porque na hora eu não queria conversar.
O clima tenso s¨® foi quebrado no fim da coletiva, quando Felipão, menos sisudo, brincou com os rep¨®rteres dizendo que “não pode ter ci¨²me de homem. ¨¦ brabo”.