PF deflagra operação contra fraudes no IBGE

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Em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) a Polícia Federal (PF) desencadeou a operação Dr. Lao, cumprindo 6 mandatos de prisão, 2 mandados de condução coercitiva, 15 mandados de busca e apreensão e decretado o sequestro de bens móveis e imóveis de servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acusados de formação de quadrilha.

De acordo com o balanço divulgado a pouco pela Polícia Federal foram cumpridos: 5 mandados de prisão, 15 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de condução coercitiva. Os mandados foram cumpridos nas seguintes localidades: Cuiabá – 1 mandado de condução coercitiva, 6 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão; Santo Antonio do Leverger – 1 mandado de condução coercitiva e 1 mandado de busca e apreensão; Cáceres – 2 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão; Pontes e Lacerda – 2 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão; Várzea Grande – 2 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão; Rondonópolis – 2 mandado de busca e apreensão e 1 mandado de prisão.

Não foi localizado um envolvido cujo mandado de prisão foi expedido para cumprimento em Cuiabá.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência de um envolvido, na cidade de Rondonópolis, foram apreendidos 156 mil reais e cerca de 2 mil dólares.

A operação é uma parceria entre a PF, a Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) e abrange os municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Cuiabá e Várzea Grande. Onde participaram cerca de 70 policiais federais e 10 auditores da CGU.

Durante a investigação, apurou-se que o grupo movimentou quase R$ 1.300.00,00, no período de 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, através de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações.

No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE/MT compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.

Os acusados responderão pelos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal Brasileiro), cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa (art. 288 do CPB), com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.

O nome da operação é uma referência ao personagem do filme “As sete faces do Dr. Lao”, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.

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