China exige que governo malaio prove que o avião caiu

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Familiares culpam o governo malaio e a empresa aérea pelas mortes

agências internacionais




O governo da China pediu na última segunda-feira (24) ao da Malásia para que lhe ceda todas as informações e provas que levaram à conclusão de que o avião da companhia Malaysia Airlines desaparecido no dia 8 de março caiu no oceano Índico.

O anúncio desse pedido foi feito pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em um breve comunicado divulgado pouco depois de o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ter informado em entrevista coletiva que o avião caiu no sul do oceano Índico e que seus 239 ocupantes morreram, entre eles 153 chineses e um taiwanês.

O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Xie Hangsheng, também disse ao embaixador da Malásia em Pequim nesta segunda-feira que a China estava exigindo que a Malásia entregue todas as análises de dados de satélites relevantes sobre o avião desaparecido. 

Antes do anúncio de Razak, a Malaysia Airlines enviou aos familiares das pessoas que estavam a bordo do Boeing 777 uma mensagem de texto na qual lamentava comunicá-los que nenhum sobreviveu.

Depois da divulgação das mortes feita pela Malásia, parentes dos passageiros chineses protagonizaram cenas de dor e indignação no hotel Lido, em Pequim, onde aguardavam notícias, e várias ambulâncias foram enviadas ao local para atender alguns deles que passaram mal. Muitos desses familiares pediam mais provas às autoridades e para que continuassem as buscas do avião.

As autoridades malaias não deram uma explicação sobre o que ocorreu com a aeronave e vai esperar o resgate das caixas-pretas que estavam a bordo. O voo MH-370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois.

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