Professores não aprovam greve, mas farão atos e manifestações

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João Vieira

Greve de 2013, a maior da história terminou após reunião com Sintep, Seduc e membros do governo

Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (13), na Escola Estadual Presidente Médici, os professores da rede estadual decidiram que não vão fazer, pelo menos neste momento, a primeira greve de 2014. Mas vão realizar no decorrer deste mês manifestações e atos públicos para denunciar que o governo do Estado não vem cumprindo totalmente sua parte no acordo que pôs fim à paralisação de mais de 2 meses, realizada entre 12 de agosto e 17 de outubro do ano passado, a greve mais longa da história da educação em Mato Grosso.

Foram 67 dias de braços cruzados, o que atrasou o calendário escolar do ano passado e as aulas precisam ser repostas neste início de 2014. Mas é exatamente nesta questão que existem divergências, pois os professores contratados, cujos contratos venceram e não foram renovados, exigem pagamento para repor as aulas. Mas o governo entende que os profissionais temporários, cujos salários venceram em dezembro, devem repor as aulas sem receber salários para tal sustentando que já receberam por isso. Eles não aceitam e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) também discorda.

Os trabalhadores denunciam que parte das reivindicações que o governo prometeu atender, não estão sendo cumpridas e por isso, o retorno da greve era uma das pautas da assembleia. A decisão por não fazer greve neste momento, não foi unânime, pois parte dos professores continua insatisfeita. Dessa forma, ficou decidido que em fevereiro, haverá outra assembleia geral do Sintep.

Presidente do Sintep, o professor Henrique Lopes do Nascimento diz que o governo ainda não nomeou os classificados no último concurso público, e esta era uma reivindicações na greve de 2013. Lopes disse que vão aguardar até o dia 15 para verificar no Diário Oficial da União para verificar se as nomeações serão ou não publicadas. Na assembleia desta segunda-feira os ânimos esquentaram entre um grupo de professores que defendia ações mais radicais como fechar a frente da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Outro grupo era contra a ideia e após um princípio de confusão, ficou decidido que não haveria bloqueio.

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