Antes da primeira testemunha ser ouvida, o advogado de defesa de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, questionou a presença do senador Pedro Taques (PDT) como testemunha no júri. Taques é uma das testemunhas arroladas pelo Ministério Público Estadual (MPE), autor da denúncia, pois na época ele era procurador de República.
Arquivo Advogado de defesa de João Arcanjo, Zaid Arbid |
“O que o senador sabe sobre o homicídio”? questionou o advogado de defesa. “O que ele poderá trazer de novo sobre o caso”? Arbid perguntou ainda porque o senador não foi chamado antes.
Em defesa do cliente, que está sendo julgado acusado de mandar matar o empresário Sávio Brandão, em setembro de 2002, o advogado disse ainda que a presença de Taques no júri pode desvirtuar o conhecimento dos jurados.
“Não se pode permitir que o senador fale de outros crimes, não se pode permitir que o júri se transforme em um palanque eleitoral”, exclamou o advogado, em referência à outros crimes relacionados ao “Comendador”.
A acusação, porém, alegou que o senador será ouvido como informante.