Piloto brasileiro ficou sem combustível a 25 voltas do fim da corrida no circuito do Anhembi
Mesmo ainda sem saber os reais motivos pela falta de combustível a 25 voltas do fim, Tony Kanaan tratou logo de perdoar a KV Racing pelo erro que lhe custou a vitória na etapa de São Paulo da Fórmula Indy. O piloto brasileiro apenas lamentou a falha neste domingo (5) no circuito de rua montado no Anhembi.
Kanaan, que escapou do caótico treino classificatório e largou na quarta colocação, esteve sempre no pelotão da frente. Arrancou aplausos dos pouco mais de 35 mil torcedores presentes quando pulou na frente em duas manobras ousadas na entrada do sambódromo.
Parecia ser a primeira vitória brasileira em quatro edição da São Paulo Indy 300, mas um problema no combustível o fez chegar na 21ª colocação.
– Às vezes, a gente como ser humano é egoísta e é difícil de aceitar uma coisa dessas. Tive 25 voltas depois para chorar, gritar, pensar… Quando todo mundo faz o seu trabalho, todo mundo ganha. Eu ganho com a minha equipe e perco com ela. Não foi uma pessoa que errou. Foram as 12 pessoas que trabalham no carro, inclusive eu. Tenho o combustível no meu carro e poderia ter parado quando vi aquele número diminuindo.
Logo que começou a perder posições, Kanaan mostrou seu abatimento ainda dentro do carro. Lentamente, levou o carro para os boxes, mas já colocava as mãos no capacete e chorava mesmo dentro do cockpit. O piloto também sofreu com uma lesão nos ligamentos da mão direita e correu com injeções de medicamentos e proteção para suportar a corrida.
– Não podíamos perder uma chance como essa. Mas saio de cabeça erguida, porque fiz tudo que podia. A torcida está me apoiando e isso prova que eles sabem que, no fundo, eu estava dando o sangue e o coração. Vou levar essa experiência comigo e agora é pensar na próxima corrida.
A próxima etapa da Fórmula Indy acontece em 26 deste mês, na tradicional 500 Milhas de Indianápolis. Kanaan acredita que até lá estará perto do seu melhor condicionamento físico. Segundo ele, um circuito de rua como o montado no Anhembi exige muito mais da mão do que o oval.
Kanaan, que escapou do caótico treino classificatório e largou na quarta colocação, esteve sempre no pelotão da frente. Arrancou aplausos dos pouco mais de 35 mil torcedores presentes quando pulou na frente em duas manobras ousadas na entrada do sambódromo.
Parecia ser a primeira vitória brasileira em quatro edição da São Paulo Indy 300, mas um problema no combustível o fez chegar na 21ª colocação.
– Às vezes, a gente como ser humano é egoísta e é difícil de aceitar uma coisa dessas. Tive 25 voltas depois para chorar, gritar, pensar… Quando todo mundo faz o seu trabalho, todo mundo ganha. Eu ganho com a minha equipe e perco com ela. Não foi uma pessoa que errou. Foram as 12 pessoas que trabalham no carro, inclusive eu. Tenho o combustível no meu carro e poderia ter parado quando vi aquele número diminuindo.
Logo que começou a perder posições, Kanaan mostrou seu abatimento ainda dentro do carro. Lentamente, levou o carro para os boxes, mas já colocava as mãos no capacete e chorava mesmo dentro do cockpit. O piloto também sofreu com uma lesão nos ligamentos da mão direita e correu com injeções de medicamentos e proteção para suportar a corrida.
– Não podíamos perder uma chance como essa. Mas saio de cabeça erguida, porque fiz tudo que podia. A torcida está me apoiando e isso prova que eles sabem que, no fundo, eu estava dando o sangue e o coração. Vou levar essa experiência comigo e agora é pensar na próxima corrida.
A próxima etapa da Fórmula Indy acontece em 26 deste mês, na tradicional 500 Milhas de Indianápolis. Kanaan acredita que até lá estará perto do seu melhor condicionamento físico. Segundo ele, um circuito de rua como o montado no Anhembi exige muito mais da mão do que o oval.
