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Em função do declínio da Petrobrás, uma das empresas brasileiras mais bem sucedidas, que já alcançou a 2ª posição como petroleira mais bem colocada do mundo, e que hoje declinou para 7ª colocação, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) apresentou indicação para que a presidente Dilma Rousseff adote medidas visando a sua recuperação, entre elas, a redução dos impostos da empresa e de seus produtos.
“Faço uma sugestão à presidenta Dilma Rousseff que estude, juntamente com seus ministérios a adoção de medidas visando à recuperação da Petrobrás d esta empresa que é de suma importância para o nosso país”, sugeriu Júlio Campos.
De acordo com o parlamentar democrata, atualmente, os investimentos da Petrobrás concentram-se em refinarias que tem uma lucratividade muito baixa, apenas 5%.
Entre os problemas enfrentados estão: o despencamento das ações da Petrobrás, de 2008 até hoje elas caíram 60% em seu valor, e, nos últimos meses a empresa diminui o pagamento de dividendos a investidores. Além da baixa lucratividade, pode ser considerado que muitas refinarias da Petrobrás estão em processo de construção, e muitas destas, em atraso.
A Petrobrás, conforme relata o parlamentar já foi ultrapassada em valor de mercado pela sua congênere colombiana, a Ecopetrol, que tem uma produção petrolífera bastante menor e dispõe de reservas petrolíferas também comparativamente menores do que as da Petrobrás.
“Possivelmente, isso se deu, principalmente, pela percepção dos operadores do mercado financeiro, que julgam que a Ecopetrol, embora menor do que a Petrobrás dispõe de um ambiente de negócios mais favorável, e, portanto, mais atrativo para os investidores externos”, pontuou Júlio Campos.
Segundo o congressista, a expectativa é que a Petrobrás volte a alcançar os expressivos resultados que tanto contribui para aumentar o progresso e a prosperidade do país. “Tendo em vista, que hoje temos a exploração do Pré-Sal, com isso, os rendimentos deveriam aumentar, ao invés de declinar. Sugiro que a empresa Petrobrás tenha uma gestão mais eficiente para transpor estas dificuldades, de endividamento, de baixa rentabilidade e até de baixa produtividade”, defendeu.