Ministério Público do Rio pede a condenação de Emerson Sheik por contrabando

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Atacante é acusado de importação ilegal de uma BMW X6 e um Camaro

sheikDjalma Vassão/Gazeta Press

Emerson Sheik tem dia ruim e recebe duas péssimas notícias nesta terça (26)



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O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu a condenação do jogador do Corinthians Emerson Sheik, por contrabando de dois carros dos Estados Unidos.

Emerson é acusado pela compra de uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro. Se condenado, pode pegar até quatro anos de prisão. 
Na decisão, o procurador Sergio Pinel cita também Diguinho, jogador do Fluminense, como “receptador”, já que comprou a BMW de Sheik; mas retira o processo contra o meio-campista, caso ele não possua outros processos em seu nome.

Relembre o caso do processo contra Sheik

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Diguinho não está totalmente livre do caso. Ele deve cumprir cinco exigências para ter a total suspensão de seu processo: “Pelo prazo de dois anos, não se ausentar do Estado do Rio por mais de 30 dias sem autorização judicial, comunicar qualquer alteração de endereço, comparecer a juízo trimestralmente para informar e justificar as suas atividades, bem como aceitar a perda do automóvel BMW e prestar serviços à comunidade por seis meses, por 16 horas por mês”.

De acordo com o documento, ambos os carros de Sheik foram importados com preços bem menores do que realmente valem. Uma BMW X6, custa em torno de R$ 350 mil e um Chevrolet Camaro, cerca de R$ 200 mil.

Cosme: a covarde Conmebol acordou

A notícia vem no mesmo dia em que Emerson Sheik perdeu a posição de titular no time do Corinthians, que enfrenta o Millonarios, nesta quarta-feira (27), pela Libertadores, de portões fechados, após punição da Conmebol.

Confira aqui na íntegra o comunicado da assessoria do Ministério:

 

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro apresentou à 3ª Vara Federal Criminal as alegações finais no processo criminal contra os jogadores de futebol Márcio Passos de Alburquerque (vulgo Emersou ou Sheik) e Rodrigo Oliveira de Bittencourt (vulgo Diguinho). Emerson é acusado de contrabando por ter importado ilegalmente dois veículos usados (uma BMW X6 e um Chevrolet Camaro), enquanto Diguinho é acusado de receptação por ter comprado de Emerson a BMW, abaixo do valor de mercado. (Processo nº 0013660-72.2012.4.02.5101)

Nas alegações finais do processo, o procurador da República Sérgio Pinel pede a condenação de Emerson por contrabando e a suspensão condicional do processo contra Diguinho, caso o jogador não possua condenações anteriores nem processos em seu nome. A suspensão do processo estaria condicionada ao réu, pelo prazo de dois anos, não se ausentar do Estado do Rio por mais de 30 dias sem autorização judicial, comunicar qualquer alteração de endereço, comparecer a juízo trimestralmente para informar e justificar as suas atividades, bem como aceitar a perda do automóvel BMW e prestar serviços à comunidade por seis meses, por 16 horas por mês.

Caso não seja aceito o benefício da suspensão condicional do processo, o MPF pede a condenação de Diguinho pelo crime de receptação. Esse benefício não foi oferecido a Emerson pois o jogador tem sentença condenatória transitada em julgado contra si, bem como em razão do crime de contrabando ter sido cometido em duas oportunidades.

Durante as investigações da operação Black Ops, que desarticulou uma organização criminosa ligada à máfia dos caça-níqueis em outubro de 2011, foram colhidas provas da importação ilegal dos veículos usados. Segundo a denúncia do MPF, ambos os carros foram importados por valores muito inferiores aos praticados no mercado, o que indicaria que Emerson tinha conhecimento da origem ilícita da compra.

Assessoria de Comunicação Social

Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.

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